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Estado de Minas FRAN�A

Homem � condenado por comparar presidente a Hitler

Ex-publicit�rio usou a imagem de Emmanuel Macron em cartazes, comparando o presidente da Fran�a com o l�der nazista


17/09/2021 10:41 - atualizado 17/09/2021 11:21

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(foto: Michel Euler / POOL / AFP)


A Justi�a francesa condenou um ex-publicit�rio, nesta sexta-feira (17), a pagar uma multa de 10.000 euros (11.780 d�lares) por comparar o presidente Emmanuel Macron com o l�der nazista Adolf Hitler e com o colaboracionista Philippe P�tain em p�steres de propaganda.

Michel-Ange Flori, de 62 anos, foi condenado por "inj�ria p�blica" contra o presidente franc�s, que denunciou a publica��o de dois cartazes com sua imagem modificada em La Seyne-sur-Mer (sudeste) e na vizinha Toulon.

 -  Bolsonaro n�o � nazista. Mas o bolsonarismo tem, sim, tra�os nazistas

Apesar de o condenado, que apelar� da decis�o, ter defendido seu "direito ao humor", o tribunal atendeu ao pedido do procurador Laurent Robert, que denunciou "evidente vontade de produzir dano".

Publicado em 19 de julho, dias antes do an�ncio do lan�amento por parte do governo de um passe sanit�rio, o primeiro cartaz mostra Macron retratado como Hitler, com um pequeno bigode e um uniforme nazista, junto com o slogan: "Obede�a, vacine-se".

Um m�s depois e apesar de j� ter sido aberta uma investiga��o sobre a primeira imagem, Michel-Angel Flori publicou uma segunda. Nela, o presidente aparece com o marechal P�tain, chefe de Estado conhecido por colaborar com os nazistas. No fundo, h� um c�digo QR.

"O direito � caricatura foi atacado", disse o advogado de Flori, B�renger Tourn�, para quem "o presidente, sempre disposto a defender a liberdade de express�o (...), considera que ela para em sua pessoa augusta".

Embora o crime de "ofensa ao presidente da Rep�blica" tenha sido abolido em 2013, ap�s uma decis�o do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem (TEHD), o chefe de Estado est� protegido contra inj�rias e difama��o p�blica como qualquer cidad�o.

No tribunal, o advogado de defesa disse que Flori era "talvez irreverente", mas inocente, j� que abordava "um debate pol�mico e pol�tico".

"Alguns escrevem nas paredes, eu fa�o cartazes", afirmou o ex-publicit�rio, para quem essa forma de express�o � "a mais antiga do mundo".

O empres�rio, que possu�a 600 pain�is publicit�rios, manteve dois para seu uso pessoal e tem v�rias condena��es por viol�ncia contra funcion�rios p�blicos e roubo.


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