- De Ilich Ram�rez S�nchez a Carlos -
Ilich Ram�rez S�nchez nasceu em 12 de outubro de 1949, em Caracas. Seu pai era um advogado comercial marxista que nomeou seus outros dois filhos de Lenin e Vladimir.
Aos 15 anos, ingressou no Partido Comunista Venezuelano, ent�o clandestino. Depois, foi estudar em Moscou, na Universidade Patrice Lumumba.
No in�cio de 1971 e depois de passar por um campo de treinamento na Jord�nia, ingressou na Frente de Liberta��o da Palestina (FPLP), ent�o liderada por George Habash.
Foi na FPLP que adotou seu nome de guerra, 'Carlos', a quem o jornal brit�nico The Guardian acrescentou o apelido de 'o Chacal'.
- Sucess�o de ataques -
Os servi�os franceses encarregados de investigar as atividades da FPLP na Fran�a descobriram Carlos em 27 de junho de 1975, quando invadiram o apartamento de uma venezuelana por indica��o de um informante liban�s.
Em sua fuga, Carlos matou dois policiais parisienses e o liban�s que o havia delatado.
Naqueles anos, ele esteve envolvido em uma s�rie de a��es, incluindo um ataque com granada na galeria Drugstore Publicis de Paris em setembro de 1974, que deixou dois mortos e 34 feridos.
Tamb�m esteve envolvido na tomada de ref�ns na embaixada da Fran�a em Haia e, posteriormente, em um ataque com m�sseis ao aeroporto parisiense de Orly (janeiro de 1975), ou na supervis�o do espetacular sequestro de ministros da Organiza��o dos Pa�ses Exportadores de Petr�leo (OPEP), em Viena, em dezembro de 1975.
Entre 1982 e 1983, "o Chacal" esteve por tr�s de outros quatro atentados a bomba na Fran�a, que deixaram 11 mortos e 191 feridos. Estes ataques foram lan�ados em um trem entre Paris e Toulouse; na rua Marbeuf, em Paris; na esta��o de Marselha; e em um trem de alta velocidade entre Marselha e Paris.
- Na pris�o desde 1994 -
Depois de passar por v�rios pa�ses �rabes e do Leste Europeu sob regime comunista, Carlos se estabeleceu em Damasco, em 1983.
Onze anos depois, em agosto de 1994, foi capturado por agentes secretos franceses no Sud�o e levado para a Fran�a.
Os julgamentos se seguiram um ap�s o outro.
Em dezembro de 1997, foi condenado � pris�o perp�tua pelo triplo homic�dio durante sua fuga em junho de 1975.
Em dezembro de 2011, recebeu outra senten�a de pris�o perp�tua pelos ataques de 1982-1983 e, em mar�o de 2018, foi novamente condenado � pris�o perp�tua pelo ataque de 1974, na Drugstore Publicis.
Em novembro de 2019, o Tribunal de Cassa��o anulou parcialmente esta �ltima condena��o e ordenou a realiza��o de um novo processo para determinar a dura��o da pena, mantendo, no entanto, o veredicto de culpado sobre os assassinatos e tentativas de assassinato. Este processo acontecer� de 22 a 24 de setembro em Paris.
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PARIS