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Estado de Minas VIENA

Chefe nuclear iraniano pede para EUA 'retificar sua pol�tica'


20/09/2021 11:10

O diretor da organiza��o de energia at�mica iraniano, que nesta segunda-feira (20) tomou pela primeira vez a palavra diante da Ag�ncia Internacional de Energia At�mica (AIEA) em Viena, pediu a Washington para retificar sua estrat�gia e levantar todas as san��es impostas ao seu pa�s.

"Agora � o momento para que os Estados Unidos retifiquem sua m� pol�tica e encerrem logo todas as san��es", afirmou Mohamad Eslami no primeiro dia da confer�ncia geral anual da AIEA.

O ex-presidente americano Donald Trump retirou seu pa�s do acordo nuclear internacional em 2018 e restabeleceu as san��es que haviam sido parcialmente paralisadas. Como consequ�ncia disso, o Ir� tem se livrado paulatinamente dos limites impostos ao seu programa, "com finalidades exclusivamente pac�ficas", de acordo com o alto funcion�rio iraniano.

As negocia��es indiretas entre iranianos e americanos come�aram em abril em Viena, por meio das outras pot�ncias signat�rias do pacto, cujo objetivo primordial � impedir que Teer� desenvolva uma arma at�mica (Alemanha, Fran�a, Reino Unido, China e R�ssia).

Este processo, entretanto, ficou estagnado desde as elei��es de junho no Ir�, nas quais o ultraconservador Ebrahim Raisi foi eleito presidente.

"O presidente deixou bem claro que seu governo deseja resultados, o objetivo das negocia��es � levantar as press�es injustas as quais a na��o iraniana est� submetida", insistiu Eslami.

"O governo americano deve abandonar seu v�cio de impor san��es unilaterais e respeitar o direito internacional", acrescentou.

O chefe da organiza��o nuclear iraniana, que tamb�m � vice-presidente do governo, planejava se reunir � margem desta confer�ncia com o diretor-geral da AIEA, o argentino Rafael Grossi.

Em seu �ltimo relat�rio, a organiza��o nuclear da ONU criticou o Ir� pela sua falta de coopera��o, ao considerar que sua miss�o de monitoramento estava sendo "seriamente prejudicada".

Depois, Grossi viajou ao Ir� para resolver a quest�o "mais urgente", que era a manuten��o das c�meras e outras ferramentas de vigil�ncia. � uma "medida para fornecer tempo � diplomacia" para realizar seu trabalho, explicou, com a esperan�a de uma retomada r�pida das negocia��es em Viena.


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