O novo julgamento, ordenado em novembro de 2019 pelo Tribunal de Cassa��o, vai prosseguir at� sexta-feira. As audi�ncias ser�o apenas para analisar a dura��o da pena, visto que a culpa do r�u j� foi firmemente estabelecida pela Justi�a. A condena��o imposta anteriormente foi a pris�o perp�tua.
O acusado de 71 anos, preso na Fran�a desde sua captura em 1994 no Sud�o, entrou sorridente no tribunal.
"Estou de f�rias for�adas h� 27 anos e meio", afirmou ao presidente do tribunal ao ser obrigado a apresentar sua identifica��o.
Carlos, "o Chacal", foi condenado em mar�o de 2017 � pris�o perp�tua, uma senten�a confirmada em um tribunal de apela��o um ano depois, por ter lan�ado uma granada na galeria Drugstore Publicis de Paris em 1974. O atentado deixou dois mortos e 34 feridos.
O Tribunal de Cassa��o anulou parcialmente a segunda senten�a, que declarava o venezuelano culpado de assassinatos e tentativas de assassinato por "efeito de uma pot�ncia explosiva", mas tamb�m de transportar "um artefato explosivo sem motivo leg�timo".
Este tribunal, a principal inst�ncia judicial da Fran�a, considerou que o transporte da granada era "uma opera��o preliminar necess�ria para a execu��o de outros crimes" e estimou que Carlos foi condenado duas vezes pelo mesmo crime.
Figura da luta armada "anti-imperialista" dos anos 1970-1980, ele j� foi condenado duas vezes � pris�o perp�tua: por tr�s assassinatos em 1975 em Paris e por quatro atentados com bombas cometidos na Fran�a em 1982 e 1983 (11 mortos e 191 feridos).
PARIS