Firmado por 11 pa�ses da regi�o �sia-Pac�fico em 2018, incluindo M�xico, Chile e Peru, este � o maior acordo de livre-com�rcio da regi�o. Representa em torno de 13,5% da economia mundial.
"A maioria dos pa�ses-membros (do CPTPP) s�o os principais parceiros comerciais de Taiwan, que respondem por 24% do com�rcio internacional de Taiwan", disse o porta-voz do governo, Lo Ping-cheng, � imprensa.
"Taiwan n�o pode ficar � parte do mundo e deve se integrar � economia regional", acrescentou.
A China, que considera Taiwan como seu pr�prio territ�rio, reagiu, afirmando que Taip� n�o deveria ser autorizada a aderir.
"Nos opomos firmemente a qualquer pa�s que tenha trocas oficiais com Taiwan e nos opomos firmemente � ades�o da regi�o de Taiwan a quaisquer tratados, ou organiza��es, oficiais", declarou o porta-voz do Minist�rio chin�s das Rela��es Exteriores, Zhao Lijian, a rep�rteres.
O governo japon�s respondeu favoravelmente, por sua vez, ao an�ncio.
"O Jap�o d� as boas-vindas ao pedido de Taiwan para se unir" ao CPTPP, afirmou o ministro japon�s das Rela��es Exteriores, Toshimitsu Motegi, em entrevista � imprensa em Nova York, por ocasi�o da Assembleia Geral da ONU.
O movimento desta ilha, com um governo democr�tico pr�prio e de soberania reivindicada por Pequim, acontece na esteira do pedido formal de ades�o por parte da China.
Essas manobras coincidem com o aumento da tens�o entre China e Austr�lia, pa�s-membro do CPTPP, que acaba de firmar uma alian�a militar com Estados Unidos e Reino Unido para rivalizar com Pequim na regi�o do Indo-Pac�fico.
Reunindo um mercado de cerca de 500 milh�es de pessoas, este acordo foi, inicialmente, promovido pelos Estados Unidos para aumentar sua influ�ncia na regi�o e tentar isolar a China.
O ent�o presidente americano Donald Trump se retirou das negocia��es em 2017. Ainda assim, um ano depois, o pacto foi assinado por Austr�lia, Brunei, Canad�, Chile, Jap�o, Mal�sia, M�xico, Peru, Nova Zel�ndia, Singapura e Vietn�.
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