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Estado de Minas COVID-19

No Aeroporto de Miami, c�es t�m efic�cia de 99% em detectar o coronav�rus

Os caninos fazem parte de um programa-piloto feito em parceria com o Centro Global de Justi�a e Ci�ncia Forense


24/09/2021 20:16

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(foto: Miami-Dave Aviation )
Al�m de drogas e explosivos, dois c�es farejadores integrantes da equipe de seguran�a do Aeroporto Internacional de Miami agora poder�o detectar outro perigoso elemento nas vestimentas dos funcion�rios do local: o novo coronav�rus. Desde o in�cio de setembro, os focinhos de Cobra, uma f�mea belga da ra�a Malinois, e de One Betta, o pastor holand�s, rotineiramente checam as m�scaras dos colaboradores e notificam a presen�a do v�rus.

Os caninos fazem parte de um programa-piloto feito em parceria com o Centro Global de Justi�a e Ci�ncia Forense, vinculado � Universidade Internacional da Fl�rida. Com a iniciativa, o aeroporto de Miami � o primeiro a empregar c�es na luta contra a covid-19.

De acordo com a administra��o do local, os c�es identificam a presen�a do v�rus no suor, na respira��o e nos cheiros deixados na prote��o facial, isto porque o coronav�rus provoca altera��es metab�licas no corpo humano. Quando o cachorro sinaliza alguma mudan�a no odor, o funcion�rio dever� fazer um teste r�pido de coronav�rus.

O reitor da Universidade Internacional da Fl�rida, Kenneth G. Furton, afirma que os c�es apresentam uma assertividade superior a dos testes tradicionais e, at� mesmo, a de alguns equipamentos de laborat�rios. Um teste da institui��o verificou que os dois c�es alcan�aram taxas de precis�o de 96% a 99% para detectar o v�rus.

"A taxa de precis�o do One Betta foi de 98,1%, enquanto a da Cobra foi de impressionantes 99,4%. Todos, inclusive humanos, est�o errados em algum momento. Mas ela quase nunca se engana", disse Furton ao The Washington Post.

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(foto: Miami International Airport)

O programa tamb�m aponta outras vantagens: caso seja implementado na verifica��o de passageiros, a presen�a de c�es pode diminuir a inten��o do viajante em ocultar o cont�gio. Essa � a pr�xima etapa do piloto, ampliar a detec��o canina para outros p�blicos,

O diretor interino do Aeroporto Internacional de Miami, Ralph Cuti�, disse em comunicado, que o estabelecimento se orgulha em fazer parte da luta contra a covid-19.

"O programa-piloto de c�es detectores da Covid-19 � o mais recente esfor�o do MIA para servir como uma base de teste para inova��es em seguran�a e prote��o. Temos orgulho de fazer nossa parte na luta contra a Covid-19 e esperamos ver esse programa-piloto beneficiar o restante do condado de Miami-Dade e aeroportos em todo o pa�s", disse.

Um programa preciso, mas que demora para ficar pronto


Furton e outros pesquisadores da Universidade da Fl�rida come�aram os testes com os c�es assim que a pandemia foi anunciada, em 2020. O grupo se atentou para a possibilidade de usar o faro canino como "testes r�pidos" pelo hist�rico de sucesso de c�es em solu��es sociais.

Al�m de farejar drogas e explosivos, cachorros tamb�m s�o usados para detectar condi��es m�dicas, como mudan�as no n�vel de a��car no sangue e at� certos tipos de c�ncer.

Apesar da precis�o, treinar c�es para a detec��o do v�rus � algo que demanda tempo e investimentos, o que pode dificultar a expans�o do programa para outros aeroportos. Os c�es devem atender a certos padr�es e protocolos estabelecidos para serem certificados para o trabalho. O ideal � que os caninos sejam de ra�a, pura ou mista. Cobra e One Betta s�o puros, mas havia dois outros c�es no programa que eram de ra�a mista.

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(foto: Miami-Dave Aviation Department)


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