Ao percorrer o parque Braulio Fern�ndez, em Ciudad Acu�a, onde os migrantes estavam instalados, a AFP observou que restavam apenas 20 integrantes do grupo original, que somava cerca de 600 pessoas. Eles embarcavam seus pertences em caminhonetes que os levariam ao abrigo, onde permanecer�o at� resolverem seu status migrat�rio.
O secret�rio da c�mara municipal de Ciudad Acu�a, Felipe Basulto, confirmou que a grande maioria dos migrantes concordou em ser transferida, e se instalava no espa�o que lhe foi preparado.
No abrigo, composto por um p�tio amplo e duas grandes salas, os haitianos foram recebidos por volunt�rios, principalmente membros de igrejas locais, que lhes ofereceram comida e bebida ao som de m�sica animada, em um ambiente quase festivo.
Basulto disse que os caribenhos que permanecerem no complexo n�o ser�o "nem detidos, nem deportados", e que foram dadas instru��es para que eles possam circular pela cidade "com total confian�a".
O traslado come�ou � tarde, quando uma comitiva de autoridades municipais, em representa��o do Instituto Nacional de Migra��o (INM), com acompanhamento da Comiss�o Nacional de Direitos Humanos (CNDH, ouvidoria), chegou ao acampamento para apresentar a proposta.
Basulto garantiu que os haitianos ter�o alimenta��o, atendimento m�dico e seguran�a no abrigo, que ser� administrado pelo INM. "A ideia de que o Instituto Nacional de Migra��o o administre � justamente para que seja oferecida a eles uma alternativa de perman�ncia legal no pa�s", explicou o secret�rio.
A retirada dos haitianos aconteceu horas depois que o presidente mexicano, Andr�s Manuel L�pez Obrador, afirmou que n�o deseja que seu pa�s se torne "um acampamento de migrantes". O presidente esquerdista tamb�m pediu aos Estados Unidos que acelerem a libera��o de um fundo anunciado de 4 bilh�es de d�lares para investir nos pa�ses de origem dos fluxos migrat�rios.
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CIUDAD ACU�A
Migrantes haitianos levantam acampamento na fronteira entre M�xico e EUA
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