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Estado de Minas T�QUIO

Promotores pedem dois anos de pris�o para ex-colaborador de Ghosn na Nissan


29/09/2021 12:56

O Minist�rio P�blico solicitou, nesta quarta-feira (29), dois anos de pris�o para Greg Kelly, americano que era colaborador de Carlos Ghosn, julgado h� quase um ano em T�quio por supostas fraudes financeiras na montadora japonesa Nissan.

Detido em novembro de 2018 ao lado do ent�o CEO da alian�a automobil�stica Renault-Nissan-Mitsubishi Motors pouco depois de pousar em T�quio, Kelly, um jurista de 65 anos, tinha apenas um papel secund�rio no caso.

Mas ele ficou na linha de frente da justi�a japonesa desde a fuga cinematogr�fica no fim de 2019 para o L�bano do principal acusado, Carlos Ghosn, que se escondeu em uma caixa de equipamento de �udio para escapar dos controles aeroportu�rios no Jap�o.

De acordo com a lei japonesa, Kelly enfrenta a possibilidade de ser condenado a 10 anos de pris�o por ter ajudado Ghosn - segundo os procuradores japoneses - a esconder entre 2010 e 2018 das autoridades que regulamentam a Bolsa japonesa quase nove bilh�es de ienes (82 milh�es de d�lares na cota��o atual), remunera��o que a Nissan previa pagar posteriormente ao executivo.

Kelly "estava por tr�s dos esfor�os para ocultar a renda de Ghosn", disseram os promotores do caso nesta quarta-feira. "Apenas Kelly, em quem Ghosn tinha absoluta confian�a, poderia desempenhar esse papel", acrescentaram.

Os argumentos dos promotores s�o "muito fracos", reagiu � AFP Yoichi Kitamura, advogado de Kelly, que continua "bastante confiante" quanto � absolvi��o de seu cliente.

"Disseram que Kelly era o bra�o direito de Ghosn, mas ele era leal � Nissan e n�o a Ghosn em particular", de acordo com Kitamura.

As alega��es finais da defesa est�o previstas para 27 de outubro. A senten�a est� prevista para mar�o de 2022, ou seja, 18 meses ap�s o in�cio do julgamento, segundo informou � AFP uma fonte pr�xima ao caso.

Assim como Ghosn, Kelly sempre se declarou desde o in�cio do processo, mas admitiu que se examinava a n�vel interno como aumentar legalmente as remunera��es de Ghosn.

Ele mora em T�quio, em liberdade sob fian�a, desde o fim de 2018, com a proibi��o de abandonar o territ�rio japon�s durante o processo penal em curso.

Ghosn, por sua vez, n�o pode ser julgado � revelia no Jap�o, enquanto outros executivos da Nissan, antigos ou ativos, n�o foram processados, alguns deles devido � sua condi��o de delatores.

A empresa Nissan, indiciada como pessoa jur�dica, se declara culpada. Os promotores pediram apenas uma multa de 200 milh�es de ienes (1,5 milh�o de euros, 1,74 milh�o de d�lares).

NISSAN MOTOR


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