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Estado de Minas SEUL

L�der norte-coreano recusa ofertas de di�logo dos EUA


30/09/2021 09:12 - atualizado 30/09/2021 09:14

O l�der norte-coreano, Kim Jong Un, chamou as ofertas de di�logo feitas pelos Estados Unidos de "truque mesquinho", e acusou o governo do presidente Joe Biden de manter as pol�ticas hostis contra o seu pa�s.

Os contatos entre os dois pa�ses, iniciados sob o mandato de Donald Trump, foram interrompidos em 2019 ap�s o fracasso da segunda c�pula entre o ent�o presidente republicano e o l�der norte-coreano em Han�i, Vietn�.

Desde que chegou � Casa Branca, o governo de Joe Biden tem oferecido reiteradamente ao isolado regime comunista um encontro em qualquer lugar, a qualquer momento e sem condi��es pr�vias.

Kim chamou essas propostas de "nada al�m de um truque mesquinho para enganar a comunidade internacional e mascarar seus atos hostis", informou a ag�ncia estatal KCNA.

Com a chegada de Biden, "a amea�a militar americana e a pol�tica hostil para conosco n�o mudaram em absoluto, mas se tornaram mais maliciosas", disse Kim durante um longo discurso � Assembleia Suprema do Povo, o Parlamento de partido �nico norte-coreano nesta quinta-feira (noite de quarta, 29, no Brasil).

A Coreia do Norte, dotada de armamento nuclear, deixou passar o tempo nos �ltimos meses, estudando os movimentos da nova administra��o americana ao mesmo tempo em que se concentrou em assuntos internos.

O empobrecido pa�s asi�tico se auto-imp�s um bloqueio no come�o de 2020 para se proteger da pandemia do coronav�rus, o que castigou ainda mais sua economia e reduziu ao m�nimo seu com�rcio com a China, seu principal sustento.

- Testes militares -

O regime comunista parece ter emergido da letargia nas �ltimas semanas, nas quais tanto ele quanto seu vizinho do sul exibiram com pompa as inova��es tecnol�gicas de seu armamento.

Na quarta-feira, Pyongyang assegurou que tinha testado com �xito um m�ssil hipers�nico, um artefato muito mais �gil e r�pido do que os convencionais, e tamb�m mais dif�cil de ser interceptado pelos sistemas de defesa.

A Coreia do Sul, por sua vez, tamb�m est� destinando importantes partes de seu or�amento a melhorar suas capacidades militares diante da amea�a do vizinho.

Neste m�s, Seul anunciou o primeiro teste bem sucedido de m�sseis lan�ados de um submarino (SLBM), uma tecnologia dispon�vel apenas em um punhado de pa�ses, e apresentou seu terceiro submarino capaz de carregar estes proj�teis.

Resolu��es do Conselho de Seguran�a da ONU proibiram o programa de armamento nuclear e m�sseis bal�sticos impulsionado por Kim Jong Un na Coreia do Norte, um pa�s sujeito a muitas san��es internacionais como consequ�ncia disso.

Os Estados Unidos condenaram os recentes lan�amentos de Pyongyang, mas seguem abertos ao di�logo. "Estamos dispostos a nos reunir com a Coreia do Norte sem condi��es pr�vias. Esperamos que aquele pa�s responda positivamente � nossa aproxima��o", declarou o porta-voz da diplomacia americana.

- Linhas de comunica��o com Seul -

O Conselho de Seguran�a das Na��es Unidas vai se reunir nesta quinta-feira para analisar a situa��o da Coreia do Norte a pedido de Estados Unidos, Fran�a e Reino Unido, informaram diplomatas � AFP.

Pyongyang n�o d� sinais de querer se desvincular do seu arsenal, que considera necess�rio para se defender dos Estados Unidos.

O discurso de Kim sugere que o regime continuar� desenvolvendo seu programa militar, a menos que Washington mude de postura, indicou Hong Min, pesquisador do Instituto Coreano para a Reunifica��o Nacional, em Seul. "Chegou � conclus�o de que n�o tem escolha a n�o ser preparar uma estrat�gia de longo prazo com os Estados Unidos, o que implica continuar a desenvolver armas estrat�gicas, enquanto mant�m uma atitude de paz est�vel com o Sul."

O dirigente norte-coreano mostrou-se mais comedido ao responder a seu par do sul, Moon Jae-in, que prop�s este m�s p�r um fim oficial � guerra entre os dois pa�ses (1950-1953), encerrada com uma tr�gua e n�o um tratado de paz.

Kim lamentou que Seul siga "a servi�o dos Estados Unidos" e destacou que somente se poderia declarar encerrada a guerra com "respeito m�tuo" e o fim da "atitude injusta e com padr�es duplos" do pa�s vizinho. Ainda assim, expressou vontade de restabelecer as linhas de comunica��o entre Seul e Pyongyang no come�o de outubro.


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