"A elei��o n�o � livre, n�o � transparente e n�o � verific�vel", afirmou L�pez � AFP, paralelamente ao F�rum da Liberdade de Oslo, uma s�rie de confer�ncias organizadas pela ONG Human Rights Foundation na Fl�rida. "Acredito que seja um evento eleitoral convocado pela ditadura, em que n�o h� nenhuma condi��o", declarou pouco antes a um grupo de jornalistas.
O pol�tico, exilado em Madri desde outubro de 2020, ap�s fugir da Venezuela, ressaltou, por�m, que as elei��es podem ser �teis para a oposi��o. "Estamos participando para lutar, para sair �s ruas, para organizar as pessoas, para mandar uma mensagem", disse.
Sobre as inten��es do governo Maduro, que se sentou � mesa de negocia��es com a oposi��o no M�xico nas �ltimas semanas, L�pez garantiu que ele tenta apenas melhorar sua imagem. "O que Maduro busca � se legitimar", afirmou, depois que Caracas convidou a Uni�o Europeia a enviar uma miss�o de observadores � Venezuela em novembro. "Inclusive, busca se legitimar de forma retroativa. Espera legitimar com uma elei��o regional o que foi a fraude de uma elei��o parlamentar e presidencial", acrescentou, sobre a vota��o de 2018.
Quanto � comunidade internacional, L�pez pediu um aumento da press�o com san��es individuais contra membros do regime que violaram os direitos humanos ou cometeram atos de corrup��o. "Na mesa de negocia��es ficou claro que o que preocupa a ditadura s�o as san��es. Se � isso que os preocupa, ent�o temos que continuar usando essa ferramenta", declarou.
MIAMI