Na sexta-feira, o Conselho disse que decidir� "muito em breve" se mant�m Georgieva no cargo. O organismo pode se reunir novamente hoje, segundo uma fonte pr�xima ao caso, que pediu anonimato.
O escrit�rio de advocacia WilmerHale denunciou que, durante o mandato de Georgieva como diretora executiva do Banco Mundial, ela foi uma das principais autoridades que pressionou a equipe a alterar dados em benef�cio da China na edi��o de 2018 de seu relat�rio Doing Business.
O Conselho informou que fez um "progresso significativo" em sua avalia��o do caso, mas concordou em "solicitar esclarecimentos adicionais com vistas a concluir sua considera��o sobre o assunto em breve".
Georgieva, de 68 anos, tem o apoio da Fran�a e de outros pa�ses europeus, segundo a fonte an�nima.
No entanto, os Estados Unidos, membro-chave do FMI, ainda n�o se manifestaram, de acordo com duas fontes com conhecimento da situa��o.
O tempo pressiona por um pronunciamento, porque na segunda-feira o FMI e o Banco Mundial come�am suas reuni�es do outono boreal.
"Uma investiga��o est� em andamento com o conselho do FMI e o Tesouro pediu um relat�rio completo e justo de todos os fatos", explicou � AFP Alexandra LaManna, porta-voz do Departamento do Tesouro americano.
"Nossa principal responsabilidade � preservar a integridade das institui��es financeiras internacionais", acrescentou.
Georgieva, de nacionalidade b�lgara e economista de forma��o, falou com o Conselho do FMI na quarta-feira.
Ela nega as conclus�es do relat�rio. Na quinta-feira, enviou seu depoimento de 12 p�ginas aos 24 membros do conselho, bem como uma carta de seu advogado.
"Estou satisfeita por finalmente ter tido a oportunidade de explicar ao Conselho do FMI meu papel no relat�rio Doing Business e como respeitei a integridade do relat�rio", disse. "Espero uma resolu��o r�pida da quest�o", acrescentou.
O escrit�rio de advocacia denunciou que Georgieva, junto com seu s�cio Simeon Djankov, ex-ministro das Finan�as b�lgaro que criou o relat�rio, e Jim Yong Kim, ent�o presidente do banco, pressionaram a equipe a mudar o c�lculo da classifica��o da China para evitar conflitos com Pequim.
A iniciativa se deu enquanto a lideran�a do banco estava envolvida em negocia��es delicadas com a China para aumentar o capital de empr�stimo do banco.
De acordo com a investiga��o, Pequim reclamou do seu 78� lugar na lista de 2017, e o relat�rio do ano seguinte teria apresentado uma queda ainda maior.
Nas semanas anteriores ao lan�amento do relat�rio, no final de outubro de 2017, Kim e Georgieva pediram � equipe para explorar a possibilidade de atualizar a metodologia em rela��o � China, de acordo com uma investiga��o da WilmerHale.
Ap�s as acusa��es, o Banco Mundial rejeitou o relat�rio, que avalia as na��es com base em seu clima de investimento, enquanto Georgieva classificou as conclus�es da investiga��o como "erradas" e disse que "n�o pressionou ningu�m a alterar qualquer relat�rio".
Georgieva iniciou sua lideran�a no FMI em 1� de outubro de 2019, substituindo Christine Lagarde, nomeada presidente do Banco Central Europeu.
WASHINGTON