"A deteriora��o f�sica continua. Na maioria dos casos, eles continuam perdendo peso e sofrem de fraqueza extrema. Est�o p�lidos, muitos n�o t�m acesso ao sol, e outros, apenas uma vez por semana", diz uma nota lida por tr�s parentes que participaram de uma entrevista coletiva.
Entre junho e agosto, 37 opositores, incluindo sete candidatos � presid�ncia nas elei��es de 7 de novembro, foram presos sob a acusa��o de promover a interfer�ncia estrangeira. O governo considera os presos terroristas que se organizaram para aplicar um golpe de Estado com a ajuda dos Estados Unidos.
Os familiares puderam visitar os detidos pela segunda vez entre segunda e quarta-feira, e afirmaram que as condi��es de isolamento, em celas escuras, sem ventila��o, n�o mudaram desde as denunciaram, no come�o de setembro, na primeira visita.
�rg�os internacionais de defesa dos direitos humanos pediram a liberta��o imediata dos l�deres da oposi��o, bem como a suspens�o dos julgamentos durante os quais, segundo as fam�lias, eles foram privados do direito de defesa.
Segundo relat�rio do Mecanismo para o Reconhecimento de Presos Pol�ticos, integrado por familiares e �rg�os de defesa dos direitos humanos, h� 145 pessoas detidas por motivos pol�ticos na Nicar�gua, o que o governo n�o reconhece.
A grave crise pol�tica na Nicar�gua eclodiu com os protestos antigovernamentais de abril de 2018, cuja repress�o deixou mais de 300 mortos, centenas de presos e mais de 100.000 exilados.
Daniel Ortega, 75 anos, no poder desde 2007, busca o quarto mandato consecutivo sem rivais que coloquem em risco a sua reelei��o.
Publicidade
MAN�GUA
Familiares de opositores presos na Nicar�gua denunciam maus-tratos persistentes
Publicidade
