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Estado de Minas NOVA YORK

Justi�a dos EUA indicia ex-piloto da Boeing por acidentes com 737 MAX


14/10/2021 22:19

A Justi�a dos EUA indiciou nesta quinta-feira um ex-piloto de testes da Boeing acusado de ter induzido ao erro a ag�ncia que supervisiona a avia��o durante o processo de certifica��o do 737 MAX, modelo envolvido em dois acidentes, que deixaram 346 mortos.

Mark Forkner "forneceu informa��es falsas, imprecisas e incompletas � ag�ncia sobre uma nova parte do sistema de controle de v�o do Boeing 737 MAX", chamado MCAS, que causou os acidentes de 2018 e 2019, explicou o Departamento de Justi�a.

Segundo os documentos da acusa��o, em 2016 Forkner descobriu informa��es sobre uma importante mudan�a feita nesse programa que buscava evitar perdas de altitude perigosas das aeronaves, mas decidiu n�o compartilh�-las com a Administra��o Federal de Avia��o (FAA, sigla em ingl�s). A FAA, portanto, n�o incluiu refer�ncias ao MCAS em um documento essencial e nos guias de treinamento dos pilotos.

Forkner, 49, tamb�m � acusado de ter conspirado contra os clientes da Boeing que compraram o modelo 737 MAX, ao priv�-los de informa��es essenciais. Segundo documentos divulgados em 2020, ele se gabava de poder enganar seus interlocutores da FAA para obter a certifica��o do sistema MCAS.

O 737 MAX foi homologado formalmente em mar�o de 2017. Em outubro de 2018 e mar�o de 2019, dois acidentes ocorridos, respectivamente, com aeronaves das empresas Lion Air e Ethiopian Airlines causaram 346 mortes.

Todos os outros 737 MAXs tiveram que pemanecer em terra por 20 meses, antes de serem autorizados a voar novamente, no fim de 2020, depois que seus programas foram alterados. A Boeing reconheceu sua responsabilidade na manipula��o das autoridades e concordou em pagar mais de US$ 2,5 bilh�es em indeniza��o.

Forkner foi indiciado oficialmente por um grande j�ri do Texas por duas acusa��es de fraude relacionadas a pe�as de avia��o e quatro acusa��es de fraude por comunica��o eletr�nica.

"Forkner ocultor informa��es essenciais do regulador para tentar economizar dinheiro para a Boeing", declarou o procurador federal do Texas Chad Meacham. "O Departamento de Justi�a n�o pode tolerar a fraude, sobretudo em um setor de risco t�o alto."

Procurada pela AFP, a Boeing n�o comentou o caso.

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