"Todos os requisitos foram dados para proceder � extradi��o da acusada por crimes que nos Estados Unidos s�o classificados como associa��o criminosa para cometer lavagem de dinheiro (...) e pertencimento a uma organiza��o criminal", disse em um comunicado a Audi�ncia Nacional, jurisdi��o encarregada das extradi��es.
D�az Guill�n, que chegou � Espanha em 2015, � acusada de ter favorecido como tesoureira nacional o empres�rio Ra�l Gorr�n, dono a emissora privada venezuelana Globovisi�n, "em uma trama de c�mbio de moeda estrangeira que rendeu para o empres�rio lucros de centenas de milh�es de d�lares", disse o comunicado.
Gorr�n teria pagado milh�es de d�lares em subornos a D�az Guill�n e ao seu antecessor no cargo, Alejandro Andrade.
O marido de D�az Guill�n, Adri�n Vel�squez Figueroa, tamb�m se beneficiou. Ele aguarda outra decis�o da Audi�ncia Nacional sobre sua extradi��o para os Estados Unidos.
Ra�l Gorr�n foi indiciado nos Estados Unidos por pagamento de subornos e lavagem de dinheiro em 2018, mesmo ano em que Andrade foi condenado na Fl�rida a dez anos de pris�o.
A Audi�ncia Nacional estima agora que D�az Guill�n pode ser extraditada, ao rejeitar suas alega��es de que estava sendo investigada pelos mesmos fatos na Espanha e que possu�a a nacionalidade espanhola desde abril.
Na Espanha, D�az Guill�n � investigada pela compra de uma casa de luxo no centro da capital espanhola por 1,8 milh�o de euros com dinheiro procedente da Su��a, lembrou o tribunal.
MADRI