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Estado de Minas REABERTURA

EUA reabrir�o fronteiras para estrangeiros vacinados a partir de 8/11

Turistas brasileiros poder�o entrar no pa�s sem nenhuma restri��o


15/10/2021 19:10 - atualizado 15/10/2021 20:35

Fila de embarque no aeroporto
Turistas poder�o embarcar a partir de 8 de novembro rumo aos EUA (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
Os Estados Unidos reabrir�o suas fronteiras aos visitantes estrangeiros que estejam completamente vacinados contra a COVID-19 a partir de 8 de novembro. O an�ncio foi feito nesta sexta-feira (15/10) por Kevin Mu�oz, subsecret�rio de imprensa da Casa Branca. Ag�ncias de viagem e turistas brasileiros j� est�o programando o retorno dos passeios no pa�s da Am�rica do Norte.

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A data j� era aguardada pela comunidade internacional, que recebeu a not�cia de suspens�o das restri��es em setembro. Na �poca, a Casa Branca informou que a medida entraria em vigor a partir do in�cio de novembro, sem especificar o dia. Al�m disso, o pa�s tamb�m n�o informou quais vacinas seriam aceitas.
 
Por meio de sua conta no Twitter, o subsecret�rio de imprensa da Casa Branca, Kevin Mu�oz, fez o an�ncio. "A nova pol�tica de viagens dos EUA que exige vacina��o para viajantes estrangeiros nos Estados Unidos come�ar� em 8 de novembro. Este an�ncio e data se aplicam a viagens a�reas internacionais e terrestres. Essa pol�tica � pautada pela sa�de p�blica, rigorosa e consistente", afirma a publica��o.
 
 
 
Em mar�o de 2020, a Casa Branca fechou as fronteiras aos viajantes procedentes da Uni�o Europeia, Reino Unido e China, e mais tarde adicionou � lista �ndia e Brasil. Tamb�m proibiu a entrada por terra ou balsa a partir do M�xico e Canad�.
 
As restri��es afetaram milh�es de pessoas e contribu�ram para sofrimento pessoal e econ�mico provocado pela pandemia. As ag�ncias de viagem sofreram com a medida e se viram obrigadas a encontrar outras alternativas ou ficar sem vender pacotes com destino aos EUA.
 
Para Paulo Eduardo Camargo, dono da ag�ncia Ello Turismo e Viagens, na Regi�o Centro-Sul de Belo Horizonte, uma das sa�das foi vender pacotes com op��o de quarentena em outros pa�ses, que n�o tinham restri��o de entrada nos EUA.

"As vendas estavam sendo, at� ent�o, com a quarentena de 14 noites no M�xico ou Costa Rica. Todos que queriam ir, precisavam ter a disponibilidade de tempo", diz.
 
Paulo Eduardo Camargo no escritório
Paulo Eduardo Camargo, dono da empresa Ello Turismo e Viagens (foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press)
 
 
Mas nem sempre os interessados em ir tinham possibilidade de ficar 14 noites em quarentena e s� depois iniciar o passeio nos EUA.

"Houve uma boa procura por esses pacotes, mas a falta de tempo para ficar parado em outro pa�s at� poder entrar nos Estados Unidos � que impactou nas vendas. Da disponibilidade que a pessoa tinha, era preciso investir 14 noites num local que n�o era de seu interesse. Muitos s� tinham 10 ou 12 dias, ent�o ficava invi�vel".
 
Com a reabertura das fronteiras, Paulo est� ansioso para a volta da normalidade nas viagens e acredita que o pre�o das passagens far� diferen�a nos pacotes. "Acho que as tarifas a�reas v�o chegar com bastante apelo para motivar as pessoas e pacotes promocionais com bons pre�os v�o aparecer".

Al�m dos valores atrativos, ele acredita que outro ponto ser� motivador para esquentar as viagens. "A grande motiva��o deve ser o tempo que essas pessoas n�o conseguiram sair de casa, acho que essa vontade reprimida ser� o grande incentivador. Mas todo mundo ainda est� com muita cautela, aguardando a fronteira realmente abrir, para conseguir viajar".

Como vai funcionar?

Segundo a Agence France-Presse (AFP), os detalhes t�cnicos e pr�ticos da nova pol�tica, como quais ser�o os requisitos para as crian�as pequenas, ainda n�o foram divulgados. Entretanto, h� algumas orienta��es. Veja:
  • Viajantes de avi�o: as companhias a�reas dever�o estabelecer um sistema de rastreamento de contatos e exigir um teste RT-PCR de at� tr�s dias antes da partida. Al�m do comprovante de vacina��o.
  • Viajantes terrestre ou mar�timos: poder�o atravessar a fronteira do Canad� ou M�xico as pessoas que viajam por motivos considerados "n�o essenciais", como familiares ou tur�sticos, desde que estejam vacinadas.
Ainda de acordo com a AFP, pessoas que entram no pa�s por motivos "essenciais", como os caminhoneiros, por exemplo, estar�o isentas da vacina��o. Mas a partir de janeiro, a obriga��o da vacina contra a COVID-19 ser� aplicada a todos os visitantes que atravessarem as fronteiras terrestres, independentemente do motivo de entrada.
 

Quais vacinas podem entrar?

At� ent�o, o CDC (Centros de Controle e Preven��o de Doen�as dos Estados Unidos, �rg�o semelhante � Anvisa) considerava vacinadas contra a COVID-19 pessoas que tomaram as vacinas aprovadas para uso emergencial no pa�s: da Pfizer, da Moderna e da Janssen.
 
Entretanto, no in�cio do m�s, as autoridades sanit�rias disseram que todas as vacinas aprovadas pela ag�ncia de medicamentos do pa�s, a FDA, e a Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS) seriam aceitas para a entrada por via a�rea. At� o momento, isso inclui as vacinas da AstraZeneca, Pfizer, Johnson & Johnson (Janssen), Moderna, Sinopharm e Sinovac.
 
No Brasil, est�o sendo aplicadas as vacinadas da AstraZeneca, Pfizer, Janssen e CoronaVac, desenvolvida pelo laborat�rio Sinovac.
 
Na expectativa
 
Segundo o agente de viagens Paulo Camargo, mesmo com as restri��es impostas pelos EUA, muitas pessoas j� estavam com passagens compradas. "J� tem gente com passagem emitida, mesmo quando n�o tinham datas para reabertura, inclusive, neste momento, estou cuidando de uma fam�lia que far� a viagem". 

Uma das turistas que se arriscou na compra foi a fisioterapeuta Tanya Helena Mader, de 46 anos. Segundo ela, o filho mais velho tem cidadania americana e foi morar na Calif�rnia em agosto deste ano, mas o 'cora��o de m�e' avisou sobre a saudade.

"Em setembro, eu j� estava imaginando que ia ficar com muitas saudades dele e j� fui olhando as passagens. Mesmo as fronteiras n�o estando abertas, comprei com f� que iria dar certo", diz Tanya.

"Como trabalho em hospital, vi que as coisas come�aram a dar uma controlada aqui e imaginei que logo fosse dar certo nos Estados Unidos tamb�m. Comprei bem na f�, a passagem estava barata e fui pelo pre�o. Meu namorado e meu filho mais novo tamb�m v�o e eles estavam mais preocupados, mas eu j� estava pensando que iria dar certo". 
 
A viagem est� programada para dezembro e Tanya ficou surpresa em saber a data anunciada pelo governo americano nesta sexta. "N�o sabia dessa not�cia, que coisa boa! J� estava na expectativa, agora fiquei mais animada para curtir um tempo com a fam�lia. Meu filho deve estar bem empolgado".
 
Segundo Rodrigo Machado, consultor de viagens da Ibiza Turismo e Viagens, localizada no Bairro de Lourdes, Regi�o Centro-Sul de BH, sem a venda de pacotes para os Estados Unidos, alguns destinos nacionais e europeus balancearam a parte financeira da ag�ncia.

"A gente estava perdendo, apesar de que muita gente come�ou a procurar pacotes para Europa e outros destinos nacionais. Isso ajudou bastante. De certa forma, foi balanceando". 

Apesar dos "novos" destinos que viraram atrativos na pandemia, o retorno do turismo aos Estados Unidos empolga o agente de viagem.

"Estamos animados, tem uma turma que � destinada a ir aos EUA, principalmente aqueles que gostam muito de ir para Orlando em janeiro. Geralmente s�o fam�lias com crian�as e adolescentes. Outros locais procurados s�o Nova York e a costa oeste, como Los Angeles e S�o Francisco", finaliza Rodrigo.

*Estagi�ria sob supervis�o do editor �lvaro Duarte


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