Nas cidades do pequeno e pobre pa�s sem sa�da para o mar no sul de �frica, que antes era conhecido como Suazil�ndia, os moradores se deslocavam a p�, conforme testemunhou um correspondente da AFP. Al�m disso, a maioria dos estabelecimentos comerciais permanecia fechada.
"N�o haver� transporte em nenhuma cidade ou vilarejo, a n�o ser que o rei Mswati liberte" dois opositores que foram detidos no in�cio deste ano, advertiu um representante da associa��o de transportes (SACAWU), Sticks Nkhambule.
H� algumas semanas, os estudantes se manifestam pacificamente para pedir o fim do regime e educa��o gratuita. Na �ltima quarta-feira (13), os motoristas de �nibus se juntaram aos protestos, nos quais morreu uma pessoa.
O Ex�rcito e a pol�cia foram enviados esta semana para os centros educativos e v�rios estudantes foram presos, segundo ativistas pr�-democracia. O governo anunciou ontem o fechamento das escolas "por tempo indefinido".
A �ltima onda de manifesta��es pr�-democracia, ocorrida em junho, foi organizada pela sociedade civil e a oposi��o nas principais cidades do pa�s, Manzini e Mbabane, e terminou com um saldo de ao menos 28 mortes.
Em Eswatini, o rei indica os ministros, controla o Parlamento e os partidos pol�ticos est�o proibidos h� quase cinco d�cadas.
Mswati III foi coroado em 1986, aos 18 anos, e possui 15 esposas e mais de 25 filhos. Ele � conhecido por comandar o pa�s com m�o de ferro e por seu estilo de vida ostentoso em uma na��o onde dois ter�os da popula��o vivem abaixo da linha da pobreza.
MANZINI