
A C�mara Municipal de Nova York aprovou na segunda-feira (19/10) a remo��o da est�tua de Thomas Jefferson, que permaneceu na sala da diretoria por mais de 100 anos, expulsando um dos Pais Fundadores dos Estados Unidos e o primeiro autor da Declara��o de Independ�ncia por seu passado escravagista.
Na segunda-feira (18), um comit� da C�mara votou por unanimidade pela retirada da est�tua de Jefferson da sala de reuni�es.
O ex-presidente teve mais de 600 escravos e, com uma delas, Sally Hemings, seis filhos.
H� alguns anos, vereadores de origem latina e negra reivindicam timidamente sua retirada. Depois de muita discuss�o, decidiu-se transferir a est�tua para a Sociedade Hist�rica de Nova York.
"Jefferson representa algumas das partes mais vergonhosas da longa e cheia de matizes hist�ria do nosso pa�s", disse a vereadora Adrienne Adams, que � negra.
O debate sobre a est�tua de Jefferson faz parte de um movimento nacional que surgiu na esteira da morte de George Floyd, um homem negro sufocado sob o joelho de um policial, e do Black Lives Matter.
Tamb�m se insere em um quadro de acentuada desigualdade racial, exposto pela pandemia da covid-19, e do debate sobre se os monumentos dos confederados deveriam ser removidos.
Feita de gesso com base no modelo de bronze de Jefferson em exibi��o na Rotunda do Capit�lio, em Washington, a est�tua foi encomendada em 1833 por Uriah P. Levy, o primeiro comodoro judeu da Marinha americana, para comemorar o apoio de um dos Pais da Na��o � liberdade religiosa nas For�as Armadas.