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Estado de Minas REL�QUIA

De snorkel, mergulhador acha espada usada por cavaleiro das Cruzadas

Shlomi Katzin estava em praia israelense mergulhando em �guas rasas quando se deparou com o achado de mais de 900 anos


19/10/2021 15:20 - atualizado 19/10/2021 15:33

Espada encontrada no fundo do mar
Espada estava incrustrada por corais, moluscos e outros elementos de vida marinha (foto: Jack GUEZ / AFP)
Qu�o fundo voc� precisa mergulhar para encontrar um tesouro arqueol�gico de centenas de anos? Aparentemente, poucos metros. Tudo depende do local e da sua sorte. Quem ganhou nessa loteria foi o israelense Shlomi Katzin, morador do munic�pio de Atlit, na costa mediterr�nea. Ele foi dar um mergulho na praia perto da casa em que mora, no �ltimo s�bado (16/10), e voltou com uma espada usada por um soldado das Cruzadas.

Sem usar aparelhos caros e complicados, apenas com um snorkel - equipamento usado para observar �guas rasas - Katzin parou para admirar o brilho de algumas �ncoras e forma��es rochosas na praia de Carmel. Foi quando percebeu a arma medieval de mais de um metro de comprimento. O achado foi divulgado na segunda-feira (18/10), pela Autoridade Antiqu�ria de Israel.



Segundo texto publicado pela autarquia no Facebook, a espada estava incrustrada por corais, moluscos e outros elementos de vida marinha. Apesar disso, o artefato "foi mantido em perfeitas condi��es, � um achado lindo e raro, e parece pertencer a um cavaleiro cruzado", explicou em nota o supervisor da unidade de preven��o de roubos da Autoridade de Antiguidades, Nir Distalfeld.

An�lises preliminares sugerem que a espada seja feita de ferro e tenha cerca de 900 anos de idade. Aparentemente, o tesouro foi revelado depois de uma mudan�a nas correntes mar�timas que provocou ondas fortes e revolveu a areia pr�xima � costa. Al�m da l�mina de um metro de comprimento, a arma medieval � composta por uma empunhadura de 30 cent�metros e um guarda m�o caracter�stico da �poca.

Depois de limpa e catalogada, a espada ser� exposta para o p�blico. Os servidores da Autoridade de Antiguidades destacaram a boa conduta de Katzin. Temendo que o artefato fosse roubado antes que pudesse ser analisado, ele mesmo contatou o instituto e levou o achado at� o edif�cio sede. Katzin recebeu um certificado de boa cidadania.

A conscientiza��o dos banhistas � a chave para que outros tesouros arqueol�gicos da regi�o sejam protegidos. Foi o que contou o diretor da Unidade de Arqueologia Marinha, Kobi Sharvit, ao The Times of Israel. De acordo com ele, o mergulho por lazer se tornou uma atividade muito comum e "mesmo a menor tempestade move a areia e revela �reas no fundo do mar, enquanto enterra outras", destacou. Assim, os banhistas s�o correspons�veis por preservar as riquezas do passado escondidas nas areias do local.


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