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Estado de Minas BOGOT�

Blinken elogia Col�mbia como modelo para o mundo por acolhida de venezuelanos


20/10/2021 22:03 - atualizado 20/10/2021 22:13

O chefe da diplomacia americana, Antony Blinken, destacou nesta quarta-feira (20) que a Col�mbia � um "modelo para o mundo" por sua "generosa" acolhida de milh�es de venezuelanos, for�ados a migrar pela "crise humanit�ria" em seu pa�s.

Blinken aplaudiu em uma coletiva de imprensa a resposta do presidente Iv�n Duque frente ao "desafio migrat�rio", que representa a crise na Venezuela, cujo governo chavista n�o � reconhecido nem por Bogot�, nem por Washington.

"A Col�mbia tem demonstrado uma enorme generosidade ao receber cerca de dois milh�es de migrantes venezuelanos deslocados pela atual crise humanit�ria na Venezuela", afirmou ap�s encontro com Duque na sede do governo, em Bogot�.

O presidente colombiano, que voltou a atacar nesta quarta-feira a "ditadura infame, corrupta e narcotraficante" na Venezuela, lan�ou este ano um plano audacioso para regularizar quase um milh�o de venezuelanos sem documentos.

"Eu o aplaudo, o cumprimento por sua vis�o e lideran�a", afirmou o secret�rio de Estado, refor�ando que a a��o da Col�mbia "� um modelo para a regi�o e tamb�m para o mundo".

Blinken destacou que junto com os venezuelanos, os mexicanos, os haitianos e os centro-americanos est�o se deslocando e pediu aos governos aliados a que tenham uma "abordagem coordenada" para fazer frente � "press�o migrat�ria".

Tamb�m "temos que abordar com maior efetividade a causa raiz da migra��o e da migra��o ilegal. Ou seja, o que est� levando as pessoas a deixar tudo para tr�s para fazer uma viagem t�o perigosa ao longo do continente", disse.

Em seguida, reuniu-se com uma d�zia de chanceleres da Am�rica Latina e do Caribe que participaram de forma presencial e virtual. Durante sua interven��o, o secret�rio prop�s "fortalecer a vigil�ncia fronteiri�a, exigindo vistos e controlando de forma meticulosa" a entrada e ilegais.

Ele tamb�m pediu "melhorar os processos de asilo" e "criar mais op��es para a prote��o" dos viajantes perante as m�fias de tr�fico de seres humanos.

Em sua primeira visita � Am�rica do Sul, Blinken viajou nesta ter�a ao Equador e estar� na quarta e na quinta na Col�mbia, aliada mais pr�xima dos Estados Unidos em sua luta contra o narcotr�fico e o governo de Nicol�s Maduro na Venezuela.

O chefe da diplomacia americana transmitiu � Col�mbia a mensagem de coopera��o da Casa Branca para que as "democracias funcionem" em benef�cio dos cidad�os, diante do risco de que o populismo e o autoritarismo se estabele�am na regi�o.

Em sua passagem por Quito, expressou o desejo do governo de Joe Biden de desmilitarizar as alian�as na Am�rica Latina ao admitir que os Estados Unidos se concentraram "demais" na seguran�a na Am�rica Latina antes de lhe proporcionar outras ajudas.

- Paz, narcos e direitos humanos -

Blinken renovou o compromisso americano com a Col�mbia em temas de seguran�a e em "atacar as ra�zes do narcotr�fico", o combust�vel que alimenta o conflito na Col�mbia antes e depois das Farc, a guerrilha que assinou a paz em 2016.

Ele evocou os esfor�os do seu pa�s em "reduzir a demanda" de coca�na que a Col�mbia produz �s toneladas e envia aos mercados americano e europeu.

Ap�s quase cinco d�cadas de combate ao narcotr�fico, a Col�mbia continua sendo o maior produtor mundial da droga e os Estados Unidos, o principal consumidor.

O secret�rio de Estado tamb�m se deteve nos "abusos dos direitos humanos", associados ao conflito colombiano e mais recentemente com os protestos governamentais que foram duramente reprimidas pelas for�as policiais.

Neste sentido, destacou que os respons�veis devem prestar contas e p�r "fim � impunidade".

Em carta a Blinken, o Human Rights Watch disse que Duque dirigiu uma viol�ncia policial "sem precedentes na hist�ria recente da Col�mbia", em alus�o � violenta repress�o das manifesta��es contra uma reforma fiscal j� arquivada, que deixou ao menos 60 mortos desde abril.

Os Estados Unidos apoiaram o acordo de paz com as Farc, que permitiu o desarmamento de um ex�rcito irregular de 13.000 homens e que o governo conservador de Duque questionou pela suposta imunidade a oferecer aos culpados de crimes atrozes.

Apesar das cr�ticas de seu aliado, Blinken admitiu os avan�os na implementa��o do acordado, embora tenha observado que "� preciso fazer mais para aumentar e fortalecer a presen�a do Estado em zonas rurais", onde a viol�ncia prosseguiu ap�s o desmonte da guerrilha.


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