A empresa publicou o relat�rio na quinta-feira (21) com dois anos de atraso. A empresa californiana prometeu transpar�ncia depois que sua concorrente Uber publicou um relat�rio sobre os problemas de seguran�a.
A Lyft afirma que, apesar de a viol�ncia sexual ser estatisticamente rara em sua plataforma, � um problema grave.
"Por tr�s de cada den�ncia, existe uma pessoa real e uma experi�ncia real", afirma em um comunicado Jennifer Brandenburger, diretora de pol�tica de pesquisa e desenvolvimento da Lyft. "Nosso objetivo � que cada viagem na Lyft seja a mais segura poss�vel".
A empresa diz tamb�m que � prov�vel que o n�mero real de agress�es seja maior, j� que "�s vezes podem passar meses ou anos para que uma v�tima se apresente e denuncie o que ocorreu, quando chega a faz�-lo."
Em 2019, o ano mais recente no relat�rio, foram registradas 1.807 den�ncias de agress�es sexuais, 44% a mais que em 2018.
Segundo a Lyft, esse aumento deve-se em grande parte a um aumento no n�mero de viagens e clientes.
No quarto trimestre de 2019, a empresa contava com 22,9 milh�es de usu�rios ativos, enquanto no mesmo per�odo do ano anterior tinha 18,6 milh�es.
O relat�rio estabelece cinco categorias de agress�o sexual: beijos n�o consentidos em �rg�os n�o genitais, beijos n�o consentidos em �rg�os genitais, toques, tentativa de penetra��o e penetra��o.
Uber e Lyft enfrentam v�rias den�ncias nos Estados Unidos por parte de v�timas de viol�ncia sexual, que acusam as duas plataformas de n�o terem ferramentas suficientes em seus aplicativos para proteg�-las.
"Ao fazer da seguran�a dos membros da nossa comunidade nossa prioridade n�mero um, Lyft leva a s�rio todos os incidentes relatados e investiga a fundo cada um deles", disse Brandenburger.
Lyft
Uber
NOVA YORK