"Dever�amos estar preparados, como est�o preparadas as pessoas nessa parte de Mianmar, para um n�mero ainda maior de crimes hediondos em massa. Espero desesperadamente estar errado", alertou o relator especial da ONU sobre aquele pa�s, Tom Andrews.
"Essas t�ticas s�o uma lembran�a assustadora daquelas usadas pelas For�as Armadas antes de seus ataques genocidas contra os rohingyas no estado de Rakhine, em 2016 e 2017", assinalou Andrews, acrescentando que recebeu informa��es sobre um grande n�mero de tropas que se deslocavam por �reas remotas do norte e noroeste de Mianmar.
Segundo as descobertas de Andrews, a junta tem estado envolvida em poss�veis contra a humanidade e crimes de guerra, como o assassinato de presos e informa��es confi�veis de torturas de crian�as.
Andrews instou os pa�ses a negarem � junta de Mianmar o dinheiro, as armas e a legitimidade que requer. No come�o da semana, autoridades do pa�s libertaram 5.000 opositores, como evid�ncia de que a press�o estava funcionando.
Aproximadamente 740.000 rohingyas fugiram do estado de Rakhine em Mianmar em 2017, depois que as for�as de seguran�a lan�aram uma repress�o que, segundo a ONU, equivaleria a um genoc�dio.
NA��ES UNIDAS