O atual presidente americano, Joe Biden, afirmou em um comunicado que os arquivos restantes "n�o ser�o divulgados completamente ao p�blico" at� 15 de dezembro de 2022, quase 60 anos depois do assassinato de Kennedy em Dallas, Texas, em 1963.
Em 2018, seu antecessor, Donald Trump, publicou milhares de arquivos secretos sobre o crime, mas decidiu manter o sigilo sobre outros por motivos de seguran�a nacional.
A Casa Branca afirmou que a pandemia freou o ritmo de trabalho do servi�o de arquivos para revisar os documentos, o que significa que o governo precisa de mais tempo.
Biden tamb�m explicou que a demora � "necess�ria para proteger contra danos identific�veis a defesa militar, as opera��es de intelig�ncia, a aplica��o da lei ou a conduta das rela��es exteriores" e que isto "supera o interesse p�blico na divulga��o imediata".
O assassinato do presidente aos 46 anos foi "uma profunda trag�dia nacional que continua a ressoar na hist�ria dos Estados Unidos e na mem�ria de tantos americanos que viveram aquele dia terr�vel", destacou o comunicado.
Uma investiga��o de 10 meses coordenada pelo ent�o presidente da Suprema Corte, Earl Warren, concluiu que Lee Harvey Oswald, um ex-marine que havia morado na Uni�o Sovi�tica, atuou sozinho ao atirar contra o comboio de Kennedy.
Mas as investiga��es da comiss�o foram criticadas e consideradas incompletas. Um comit� do Congresso concluiu mais tarde que Kennedy foi "provavelmente assassinado como resultado de uma conspira��o".
A lei americana exige que todos os arquivos governamentais sobre o assassinato sejam divulgados "para permitir que a popula��o esteja completamente informada".
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WASHINGTON
Biden adia publica��o de arquivos sobre assassinato de John F. Kennedy
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