Embora o Facebook j� tenha removido conte�do do presidente relacionado com a covid, � a primeira vez que elimina sua conex�o semanal na rede social.
Bolsonaro citou a exist�ncia de uma mensagem que diz que h� relat�rios oficiais do governo do Reino Unido que "sugerem" que os totalmente vacinados est�o desenvolvendo aids "muito mais r�pido que o previsto".
"Recomendo que leiam a not�cia. N�o vou ler aqui porque posso ter problemas com a minha 'live'", disse o presidente.
A informa��o, compartilhada ao menos 390 vezes por usu�rios de redes sociais desde 20 de outubro, foi desmentida pelo governo brit�nico ao servi�o de checagem de fatos da AFP.
A Sociedade Brasileira de Infectologia esclareceu no s�bado em um comunicado que "n�o se conhece nenhuma rela��o entre qualquer vacina contra a covid-19 e o desenvolvimento da s�ndrome de imunodefici�ncia adquirida".
Nesta segunda-feira pela manh�, n�o era poss�vel acessar o v�deo nas contas do presidente no Facebook e Instragram - rede social do mesmo grupo.
"Nossas pol�ticas n�o permitem alega��es de que as vacinas contra a covid-19 matam ou podem causar danos graves �s pessoas", declarou um porta-voz da empresa. Os estudos cient�ficos mostraram at� agora que as vacinas anticovid s�o seguras.
A AFP pediu uma rea��o ao servi�o de imprensa do presidente, mas n�o obteve resposta.
Em mar�o, o Facebook retirou um v�deo no qual Bolsonaro, um cr�tico das medidas preventivas e das vacinas anticovid, incentivava as aglomera��es, em um momento em que o Brasil contava 2.500 mortes di�rias por coronav�rus.
O v�deo foi eliminado de suas contas do Facebook e Instagram.
O presidente costuma ser acusado de espalhar not�cias falsas. Em agosto, o Supremo Tribunal Federal decidiu investig�-lo por crimes de "cal�nia" e "incita��o ao crime", entre outras causas relacionadas aos seus questionamentos sem provas do sistema de voto eletr�nico no pa�s.
BRAS�LIA