Habitantes desta cidade de Virg�nia que foram v�timas dos confrontos culpam pelos danos v�rias figuras e grupos da extrema direita, acusados de terem "planejado, promovido e executado os eventos violentos".
Em agosto de 2017, centenas de nacionalistas brancos se manifestaram contra a decis�o da prefeitura de remover uma est�tua do general Robert Lee, que liderou os estados escravistas do sul durante a guerra civil americana.
O protesto come�ou em 11 de agosto � noite com uma manifesta��o de neonazistas e membros do Ku Klux Klan que marcharam com suas tochas.
No dia seguinte, houve confrontos entre simpatizantes da supremacia branca e manifestantes antirracistas. Um simpatizante neonazista, James Fields, bateu seu ve�culo em uma multid�o de contramanifestantes. Uma mulher de 32 anos, Heather Heyer, morreu no ataque e outras 19 pessoas ficaram feridas.
O ent�o presidente Donald Trump denunciou a viol�ncia "dos dois lados", o que foi visto como um ato de complac�ncia com a extrema direita.
Fields foi condenado � pris�o perp�tua.
O processo civil iniciado em 2017 por quatro feridos pelo autom�vel e outras pessoas que sofrem um "estresse profundo e incapacitante" avan�ou mais lentamente, particularmente pela falta de coopera��o dos acusados.
A den�ncia � contra cerca de dez grupos neonazistas, dois ramos locais do Ku Klux Klan, o propriet�rio de um site neonazista e cerca de quinze figuras desse movimento. Entre eles est�o Jason Kessler, que convocou a manifesta��o do dia 12, e Richard Spencer, que organizou a marcha da v�spera.
"As viol�ncias de Charlottesville n�o foram acidentais", destacam as v�timas em sua den�ncia. "Foram resultado de um plano (...) preparado durante meses e cuja implementa��o foi ativamente supervisionada" pelos acusados, afirmam.
Os r�us rejeitam as acusa��es de compl� e alegam o direito � liberdade de express�o.
A Justi�a federal come�ou nesta segunda-feira o processo de sele��o do j�ri e o julgamento pode durar v�rias semanas.
WASHINGTON