A organiza��o "implantar� em Caracas uma miss�o t�cnica de especialistas eleitorais internacionais para avaliar aspectos fundamentais do processo eleitoral" das regionais de 21 de novembro, informou em seu site.
O Centro Carter, fundado pelo ex-presidente dos Estados Unidos Jimmy Carter, retornar� � Venezuela ap�s uma aus�ncia de oito anos, com uma equipe de quatro especialistas eleitorais e dois representantes que chegar�o � capital venezuelana no come�o de novembro, segundo o comunicado.
Entre 1998 e 2013, o Centro Center monitorou seis elei��es na Venezuela. O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) prometeu � organiza��o "toda a coopera��o necess�ria" durante o processo, bem como "medidas para garantir a sua seguran�a e acesso" aos centros eleitorais.
O acordo, ao qual a AFP teve acesso, foi assinado na segunda-feira passada em Caracas e Atlanta, Estados Unidos, e firmado pelo presidente do CNE, Pedro Calzadilla, e pela diretora-executiva do Centro Carter, Paige Alexander.
Devido ao seu "tamanho e alcance limitados", a miss�o "n�o poder� realizar uma avalia��o exaustiva dos processos de vota��o, escrut�nio e tabula��o", mas se concentrar� em "aspectos-chave", inclusive o marco legal venezuelano, destacou a organiza��o.
Dias ap�s a vota��o, o Centro Carter ir� divulgar um relat�rio preliminar, e dois meses depois, um texto final, mais detalhado, especificou o comunicado.
No come�o de outubro, o Centro enviou representantes para a Venezuela para avaliar a possibilidade de mandar uma miss�o eleitoral para a vota��o regional de novembro, convocada em meio a negocia��es internas, que inclu�ram uma mudan�a da diretoria do CNE.
As elei��es regionais j� contam com uma miss�o de observa��o da Uni�o Europeia, que voltar� a acompanhar uma elei��o, depois de 15 anos.
"Observadores e inspetores internacionais j� est�o no pa�s, assim como representantes de miss�es de especialistas eleitorais (...) Bem-vindos!", anunciou mais tarde Calzadilla, sem dar maiores detalhes, durante uma transmiss�o por r�dio e televis�o.
O governo venezuelano relutou durante anos em permitir a entrada de observadores internacionais. Nas �ltimas elei��es, convidou "miss�es de acompanhamento" de organiza��es pr�ximas do chavismo.
CARACAS