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Estado de Minas PARIS

Estudo mostra efeitos promissores de antidepressivo contra a covid-19


27/10/2021 21:35

Um ensaio cl�nico publicado nesta quarta-feira (27) aponta que a fluvoxamina, um antidepressivo, pode reduzir as hospitaliza��es entre pacientes com covid-19 com perfis de maior risco.

"A fluvoxamina, um medicamento que j� existe e � de baixo custo, reduz a necessidade de cuidados avan�ados da doen�a em uma popula��o de alto risco", conclu�ram os pesquisadores desse estudo que saiu na Lancet Global Health, publica��o vinculada � revista refer�ncia Lancet.

Este f�rmaco � usado como antidepressivo e contra o transtorno obsessivo-compulsivo.

Os autores do estudo realizaram os testes em uma dezena de hospitais brasileiros para estimar se o rem�dio permite evitar a hospitaliza��o de pacientes com covid-19 que o recebem rapidamente ap�s a detec��o do v�rus.

Estudos anteriores j� apontavam efeitos interessantes da fluvoxamina contra a covid-19, mas foram realizados com amostras pequenas e uma metodologia que oferecia conclus�es incertas.

Nesse caso, a an�lise foi feita com 700 pacientes e igual n�mero tratado com placebos, sem que os m�dicos soubessem realmente que tratamento estavam administrando.

Todos apresentavam pelo menos um fator de risco: idade acima de 50 anos, tabagismo, diabetes, n�o estar vacinado etc.

O estudo mediu quantos pacientes em cada grupo acabaram hospitalizados ap�s 28 dias ou tiveram que passar mais de seis horas em um pronto-socorro.

Encontraram-se em uma dessas situa��es 11% dos pacientes tratados com fluvoxamina, contra 16% do grupo do placebo.

"Este estudo sugere claramente que a fluvoxamina � uma op��o eficaz, segura, barata e bem tolerada para tratar pacientes com covid-19 n�o hospitalizados", disse o pesquisador Otavio Berwanger, n�o vinculado ao ensaio, em um coment�rio � revista.

Ao mesmo tempo, ele assinala os limites do estudo, como o fato de n�o abordar o efeito do medicamento sobre os �bitos e suas conclus�es sobre as interna��es serem fragilizadas por ter misturado dois crit�rios.

Os autores explicam que levaram em considera��o a perman�ncia nos servi�os de emerg�ncia porque os hospitais brasileiros estavam saturados pela pandemia e �s vezes n�o conseguiam atender os pacientes que precisavam.


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