Em um comunicado, o �rg�o assegurou que tomar� as medidas legais para que "se reencaminhe o procedimento de interrup��o legal de gesta��o, sem viciar o consentimento da menor, seja por parte de seus familiares ou de qualquer inst�ncia, grupo ou setor religioso".
A menina, que est� na 21� semana de gravidez ap�s ter sofrido abuso no vilarejo de Yapacan�, no departamento de Santa Cruz (leste), n�o teve acesso ao aborto devido � interfer�ncia dos m�dicos de um hospital local, da Arquidiocese da regi�o e do Conselho Tutelar de Yapacan�, explicou a Defensoria P�blica nacional.
A Igreja Cat�lica informou esta semana que tinha levado a menina para um albergue, junto de outras jovens com diferentes problemas, e defendeu o seu posicionamento contr�rio ao aborto.
"A pessoa humana dentro do ventre materno n�o tem culpa do abuso contra sua m�e. Um crime n�o se soluciona com outro crime, o aborto n�o remedia a viol�ncia sexual", diz uma nota da Arquidiocese de Santa Cruz.
Segundo a lei boliviana, "um aborto incondicional e em todas as etapas do desenvolvimento do embri�o n�o � constitucionalmente admiss�vel".
Contudo, a lei permite o procedimento em caso de uma gesta��o causada ap�s o crime de estupro ou desde que seja praticado "em caso de risco de vida ou para a sa�de da m�e", segundo o C�digo Penal boliviano.
Por sua vez, o respons�vel pelo abuso est� detido � espera de julgamento, no qual poder� enfrentar uma senten�a de 10 a 15 anos de pris�o.
LA PAZ