Blinken expressou sua oposi��o �s a��es da China que v�o "contra" os interesses e valores dos Estados Unidos, incluindo "a��es relacionadas aos direitos humanos, Xinjiang, Tibete, Hong Kong, Mares da China Oriental e Meridional e Taiwan", disse o porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price.
O secret�rio de Estado tamb�m destacou �reas para as quais, disse, convergem os interesses comuns das duas pot�ncias, como "Coreia do Norte, Mianmar, Ir�, Afeganist�o e a crise clim�tica".
O encontro foi realizado na capital italiana, onde os dois diplomatas participam da c�pula do G20.
Este foi apenas seu segundo encontro cara a cara em meio a tens�es agudas entre as duas pot�ncias. Blinken e Wang tiveram uma sess�o turbulenta no Alasca em mar�o, durante a qual a delega��o chinesa repreendeu os americanos em frente �s c�meras de TV.
As tens�es s�o altas entre as duas maiores economias do mundo em uma infinidade de frentes, incluindo com�rcio, direitos humanos, Taiwan e a pandemia de covid-19.
No in�cio da semana, Washington ordenou que a China Telecom Americas interrompesse seus servi�os em 60 dias, encerrando assim quase duas d�cadas de opera��es no pa�s e aumentando a press�o sobre as rela��es entre as duas na��es.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, avan�ou com uma pol�tica comercial de linha dura contra Pequim, amplamente alinhada com a de seu antecessor Donald Trump, cuja abordagem bomb�stica elevou as tens�es.
A situa��o em rela��o a Taiwan tamb�m esquentou nos �ltimos meses. A China reivindica a ilha aut�noma aliada dos EUA como sua e promete retom�-la um dia, inclusive pela for�a, se necess�rio.
No in�cio do m�s, Washington confirmou que um pequeno n�mero de soldados americanos est� na ilha para ajudar com treinamento.
Na ter�a-feira, Blinken pediu que Taiwan se envolvesse mais nas ag�ncias da ONU, embora Pequim tenha insistido que a ilha n�o tem lugar no palco diplom�tico mundial.
Biden disse neste m�s que os EUA est�o prontos para defender Taiwan de uma invas�o chinesa, ainda que a Casa Branca rapidamente tenha recuado nos coment�rios em meio a advert�ncias de Pequim, continuando uma estrat�gia de ambiguidade sobre uma poss�vel interven��o militar caso a China ataque.
WASHINGTON