"O aumento dos pre�os do petr�leo como conhecemos hoje � provavelmente um indicador positivo para o setor (das companhias a�reas), j� que geralmente reflete um aumento na demanda econ�mica", afirmou Willie Walsh, diretor-geral da IATA, durante uma v�deoconfer�ncia de imprensa.
"As companhias a�reas sofreram grandes preju�zos nos �ltimos meses, portanto, � imposs�vel que essas companhias possam absorver este aumento: deve repercutir nos consumidores e isso ter� um impacto nos pre�os" das passagens, acrescentou.
Esses aumentos nos pre�os n�o deveriam frear a recupera��o do setor no curto a m�dio prazo, disse. O tr�fego deve se recuperar "� medida que as restri��es de viagem s�o eliminadas", mas podem "levar a uma demanda menor a longo prazo".
A IATA constata uma "recupera��o moderada" no tr�fego a�reo em setembro, que corresponde a 53,4% menos que seu n�vel em setembro de 2019, em compara��o com uma queda de 56% entre agosto de 2019 e agosto de 2021.
A queda em setembro foi de 69% na �sia, de 50% na Europa e de 30,5% na Am�rica do Norte durante dois anos.
Por atividade, os voos dom�sticos continuam sua recupera��o (-24% em dois anos), mas os internacionais seguem altamente afetados (-69%).
O levantamento das proibi��es de viagem foi "mais lento do que quer�amos e mais lento do que pensamos que a ci�ncia permitiria", afirmou Willie Walsh, que celebrou a reabertura das viagens para os Estados Unidos na pr�xima segunda-feira 8 de novembro, a qual ele esperava para o come�o do ver�o boreal (inverno no Brasil).
Os executivos de companhia a�rea com os quais falou est�o "mais otimistas sobre a retomada das viagens de neg�cios", disse.
O frete a�reo continua crescendo, o que "deve continuar", segundo Walsh. Estava em alta com 9% em setembro, em compara��o com 2019.
PARIS