As Am�ricas do Norte, Central, do Sul e o Caribe t�m registrado tend�ncias de queda nas infec��es e mortes semanais por coronav�rus, salvo algumas exce��es.
Al�m disso, as hospitaliza��es reduziram e os casos que requerem interna��o s�o, em sua maioria, de pessoas n�o vacinadas.
"A diminui��o de casos e mortes mostra que nossa abordagem est� funcionando e � fundamental mantermos este rumo at� que todos estejam vacinados", disse Jarbas Barbosa, vice-diretor da Opas, em coletiva de imprensa.
"Por�m, este n�o � o fim da pandemia com certeza. Devemos permanecer vigilantes", enfatizou.
Barbosa defendeu a manuten��o das medidas de sa�de p�blica para conter as infec��es e a continuidade dos esfor�os para atingir a cobertura vacinal de 40% por pa�s at� o final do ano e 70% at� meados de 2022, uma meta da Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS).
- Prioridades -
Na Am�rica Latina e no Caribe, onde a imuniza��o avan�a, mas h� defasagens em v�rios pa�ses e o acesso continua desigual, Barbosa pediu para priorizar as doses da vacina anticovid.
"Quando a disponibilidade de vacinas � baixa, � melhor proteger primeiro os mais vulner�veis", lembrou.
Isso significa n�o atingir todos os n�veis da popula��o antes que uma alta porcentagem de grupos vulner�veis esteja totalmente imunizada.
"A Opas insta os pa�ses a priorizarem os idosos, os trabalhadores da linha de frente e as pessoas com doen�as pr�-existentes, para proteg�-los, mas tamb�m para evitar que os sistemas de sa�de fiquem sobrecarregados com casos graves", disse Barbosa.
Uma vez que os mais vulner�veis estiverem protegidos, a maior porcentagem poss�vel da popula��o adulta deve ser imunizada e "s� depois" deve-se considerar vacinar os mais jovens, segundo a Opas.
- Dose adicional? -
A Opas tamb�m n�o aconselha a aplica��o de uma dose adicional da vacina de forma generalizada.
Pessoas imunossuprimidas devem receb�-la, independentemente da vacina que tomaram. Pessoas com mais de 60 anos de idade que receberam uma vacina de v�rus inativo, como as chinesas Sinovac ou Sinopharm, tamb�m.
"Essas pessoas precisam de uma dose adicional para se protegerem de uma doen�a grave e do risco de morrer por covid-19, e sua vacina��o n�o pode ser considerada completa at� que recebam a terceira inje��o", ressaltou Barbosa.
"Ainda n�o h� evid�ncias suficientes para recomendar vacinas de refor�o para outros grupos que est�o totalmente imunizados, especialmente quando a disponibilidade da vacina � limitada e muitos em nossa regi�o ainda n�o receberam sua primeira inje��o", acrescentou.
At� agora, 46% da popula��o da Am�rica Latina e do Caribe foi totalmente vacinada contra covid-19, de acordo com a Opas. No entanto, 19 pa�ses t�m cobertura de menos de 40%.
WASHINGTON