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Estado de Minas CIDADE DO M�XICO

Juiz ordena pris�o de principal testemunha em esc�ndalo da Odebrecht no M�xico


03/11/2021 21:09

Um juiz mexicano ordenou nesta quarta-feira a pris�o do ex-diretor da estatal Pemex Emilio Lozoya, principal testemunha no esc�ndalo de subornos da brasileira Odebrecht no M�xico, informou uma fonte judicial.

O magistrado revogou a medida de liberdade condicional, acatando um pedido nesse sentido feito pelo Minist�rio P�blico, que alertou para o risco de fuga do ex-funcion�rio, informou o Judici�rio.

Lozoya, 46, que dirigiu a Pemex entre 2012 e 2016, foi capturado na Espanha em fevereiro de 2020 e extraditado para o M�xico em julho do mesmo ano. Ele havia conduzido seu processo com medidas cautelares como parte de um acordo com o Minist�rio P�blico em troca de depor contra outros supostos envolvidos, entre eles o ex-presidente Enrique Pe�a Nieto (2012-2018).

Em declara��o de agosto de 2020 vazada � imprensa por fontes judiciais, o ex-diretor da Pemex afirmou que seguiu instru��es de Pe�a Nieto e do ex-secret�rio da Fazenda e ex-chanceler Luis Videgaray para administrar subornos que acabaram financiando a campanha para a presid�ncia.

Em audi�ncia realizada nesta quarta-feira, o Minist�rio P�blico considerou que Lozoya "n�o cumpriu os requisitos para obter um crit�rio de oportunidade" (colaborador) e pediu a pris�o preventiva do mesmo, por "existir risco de fuga".

O MP confirmou as acusa��es de uso de recursos de proced�ncia il�cita, associa��o criminosa e corrup��o ativa contra o ex-diretor, que pode ser condenado a at� 30 anos de pris�o.

Durante a audi�ncia, de acordo com a fonte judicial, Lozoya "disse que � inocente e que est�o chegando a um acordo para reparar o dano", mesmo que ele "n�o tenha tido responsabilidade".

Lozoya, que era amigo e colaborador pr�ximo de Pe�a Nieto, � o funcion�rio de mais alto escal�o no M�xico citado no esc�ndalo de subornos da Odebrecht, que teceu uma rede de propinas na Am�rica Latina em troca de contratos. N�o foram chamados para depor nem o ex-presidente, nem Luis Videgaray, que comandou a campanha presidencial e negou as acusa��es.

No fim da audi�ncia, Manuel Ontiveros, advogado de defesa, disse que Lozoya, que ficar� em uma pris�o da capital, recebeu a decis�o com tranquilidade. Ele assinalou que a defesa buscar� reformular o acordo de colaborador e obter novamente a liberdade condicional.


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