"A mudan�a clim�tica e o aumento do n�vel do mar s�o riscos mortais e existenciais para Tuvalu e para as na��es com at�is", alertou o chanceler Simon Kofe. "Estamos afundando, mas o mesmo est� acontecendo com todos", frisou.
"E n�o importa se sentimos os efeitos hoje, como Tuvalu, ou daqui a 100 anos", explicou.
O v�deo come�a com uma c�mera fechada em Kofe, de terno e gravata, em meio a um fundo azul com as bandeiras de Tuvalu e da ONU.
"Pedimos a neutralidade mundial do carbono at� meados do s�culo", afirma o ministro, em alus�o ao objetivo global de equilibrar as emiss�es e as reten��es de gases de efeito estufa at� 2050.
O ministro pede ainda que o mundo se mobilize para conseguir manter o aquecimento do planeta em no m�ximo +1,5�C e que as reivindica��es dos pa�ses mais impactados pela mudan�as clim�tica sejam ouvidas e compensadas.
O cap�tulo de "perdas e danos" � um dos mais espinhosos nas discuss�es da COP26.
"Esperamos que o mundo aja unido", pediu o ministro.
Depois de sua fala, o c�mera abre o �ngulo para mostrar o ministro Kofe por inteiro, com �gua at� a cintura, em um ponto da costa de Tuvalu.
Os quase 200 pa�ses reunidos na confer�ncia COP26 em Glasgow devem desenvolver oficialmente o Acordo de Paris sobre o Clima de 2015, comprometendo-se, em princ�pio, a refor�ar suas medidas de combate � mudan�a clim�tica, em particular a redu��o das emiss�es de gases de efeito estufa.
"N�o podemos esperar os discursos, se a �gua sobe", insistiu.
"Temos que tomar a��es ousadas, alternativas, hoje, para garantir que haja um amanh�", frisou.
GLASGOW