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Estado de Minas NOVA YORK

General Electric (GE) se divide em tr�s companhias separadas


09/11/2021 16:22

A General Electric (GE) anunciou nesta ter�a-feira (9) a cis�o de suas atividades e deixar� de existir como conglomerado, encerrando um cap�tulo de uma das maiores aventuras industriais da hist�ria dos Estados Unidos.

A GE dar� lugar a tr�s empresas independentes que ter�o a��es negociadas na bolsa e se dedicar�o � avia��o, sa�de e energia.

A decis�o � consequ�ncia da estrat�gia empreendida ao longo de v�rios anos para enfrentar uma d�vida colossal e as consequ�ncias de m�s decis�es.

"Temos a responsabilidade de agir rapidamente para moldar o futuro da avia��o, promover a medicina de precis�o e orientar a transi��o energ�tica", declarou Lawrence Culp, CEO da GE, em uma teleconfer�ncia.

A GE planeja criar uma nova entidade a partir de sua divis�o de sa�de no in�cio de 2023, na qual manter� uma participa��o de 19,9%.

As atividades relacionadas com energias renov�veis e turbinas e�licas, g�s e vapor, ser�o agrupadas em uma �nica empresa a partir do in�cio de 2024.

Ap�s essas mudan�as, o nome "General Electric" ser� mantido para uma terceira empresa especializada no setor aeron�utico, �rea crucial para a GE que fabrica jatos e motores, especialmente para a Boeing.

Culp permanecer� no comando da GE at� a conclus�o da divis�o de energia e, ent�o, liderar� o novo grupo de avia��o.

Peter Arduini assumir� as r�deas da divis�o de sa�de no in�cio de 2022, Scott Strazik assumir� a empresa de energia e John Slattery manter� seu papel como diretor administrativo da unidade de avia��o.

Wall Street reagiu bem ao an�ncio e as a��es da GE estavam sendo negociadas com alta de 4%.

No entanto, a ag�ncia de classifica��o S&P; Global disse que consideraria reduzir a pontua��o da GE, ao estimar que a separa��o em tr�s entidades deixaria o grupo "menos diversificado".

Para atingir seus objetivos, a GE pode tirar vantagem da ind�stria nuclear por meio de uma startup especializada em energia renov�vel, acredita Peter McNally, da Third Bridge.

"Nos Estados Unidos, o decl�nio no n�mero de usinas nucleares se estabilizou e as existentes tiveram seus ciclos de vida estendidos gra�as � not�vel confiabilidade e ao aumento da demanda por energia", disse McNally.

"Embora a energia nuclear continue sendo controversa em v�rios pa�ses ao redor do mundo, estamos vendo o n�mero de instala��es aumentando em lugares como Europa Oriental ou Oriente M�dio", acrescentou.

Criada no final do s�culo XIX por Thomas Edison, a GE � h� muito tempo uma das principais ind�strias dos Estados Unidos, com presen�a em muitos setores, desde transporte el�trico a finan�as, m�dia a TI.

At� o in�cio dos anos 2000 e antes da chegada de gigantes da tecnologia como Apple, Amazon ou Google, o conglomerado alcan�ou, em v�rias ocasi�es, a maior capitaliza��o de Wall Street, com um valor de quase 600 bilh�es de d�lares.

Mas a empresa, que tem sede em Boston, pagou um pre�o alto por aquisi��es fracassadas, incluindo a da hipotec�ria WMC em 2004 e a divis�o de energia da multinacional francesa Alstom em 2015.

Os neg�cios financeiros da GE foram duramente atingidos pela chamada crise das hipotecas "subprime" de 2008 por causa de seus investimentos arriscados em im�veis comerciais.

Em 2018, saiu do Dow Jones Industrial Average, refer�ncia em Wall Street, ao qual pertenceu por 111 anos.

Culp foi nomeado diretor da GE em outubro de 2018 na tentativa de reorientar o conglomerado e aliviar sua d�vida.

A GE lembrou nesta ter�a-feira sua meta de reduzir o peso da d�vida em 75 bilh�es de d�lares entre o final de 2018 e o final de 2021.

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