O secret�rio de Estado americano, Antony Blinken, disse que os dois presidentes, que n�o se encontraram pessoalmente desde a posse de Biden em janeiro, realizar�o conversas virtuais "em breve". Segundo informa��es da imprensa, o encontro ocorrer� na pr�xima semana.
As tens�es aumentaram entre as duas maiores economias do mundo, especialmente em rela��o a Taiwan, cujo territ�rio a China reivindica como seu. No m�s passado, Pequim realizou um n�mero recorde de ataques a�reos perto da ilha.
"Vamos garantir que Taiwan tenha os meios para se defender", disse Blinken em um evento organizado pelo jornal The New York Times, mas se recusou a ir al�m da tradicional ambiguidade americana sobre se vai defender militarmente Taiwan de uma invas�o.
A Lei de Rela��es com Taiwan, aprovada pelo Congresso em 1979, determina que Washington forne�a armas a Taiwan para sua autodefesa.
O titular da diplomacia americana acrescentou que fornecer a Taiwan "meios para se defender" equivale a "melhor dissuas�o contra qualquer a��o muito, muito infeliz que a China possa contemplar". Blinken e o ministro das Rela��es Exteriores chin�s, Wang Yi, permaneceram firmes sobre a quest�o em conversas recentes em Roma, � margem da c�pula do G20.
Biden esperava se reunir com Xi na c�pula, mas o l�der chin�s n�o viajou desde o in�cio da pandemia da covid-19 e, em vez disso, concordou em manter conversas virtuais antes do final do ano.
A China disse na quarta-feira que chegou a um entendimento com os Estados Unidos na c�pula de Glasgow sobre mudan�a clim�tica, uma �rea-chave na qual o governo Biden v� potencial para coopera��o.
Xi tamb�m expressou um tom conciliat�rio em uma carta lida pelo embaixador da China nos Estados Unidos, Qin Gang, durante um jantar de gala na noite de ter�a-feira em Nova York.
"De acordo com os princ�pios de respeito m�tuo, coexist�ncia pac�fica e coopera��o, a China est� disposta a trabalhar com os Estados Unidos para fortalecer o interc�mbio e a coopera��o em todas as quest�es", escreveu Xi, de acordo com um comunicado da embaixada.
Biden tem mantido, em grande parte, o mesmo enfoque duro sobre a China de seu antecessor, Donald Trump, com quem ele concorda que a ascens�o do gigante asi�tico � o principal desafio do s�culo 21.
No entanto, o presidente americano, que como vice-presidente de Barack Obama se reuniu v�rias vezes com Xi, tamb�m indicou que assumir� um tom mais diplom�tico e coordenar� sua pol�tica para Pequim com os aliados de Washington.
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