Meadows foi citado para comparecer diante da comiss�o da C�mara dos Representantes que investiga o violento ataque de seguidores de Trump que levou ao fechamento do Congresso.
A comiss�o busca determinar at� que ponto Trump, sua equipe e seus assessores tiveram algum tipo de envolvimento no ataque, e j� convocou dezenas de ex-funcion�rios para prestar depoimento.
O advogado de Meadows, George Terwilliger, disse em comunicado que est� em uma "disputa legal acentuada" com a comiss�o em torno da afirma��o de Trump de que, com base no privil�gio presidencial, pode evitar prestar depoimento ou divulgar registros das atividades de sua equipe de governo.
Meadows se amparou nessa afirma��o para assegurar que seu cliente n�o pode testemunhar, a menos que um tribunal invalide o privil�gio de Trump.
"Seria irrespons�vel que Meadows resolvesse prematuramente essa disputa renunciando voluntariamente aos privil�gios que est�o no centro dessas quest�es jur�dicas", disse Terwilliger.
A comiss�o, por sua vez, afirmou em um comunicado publicado ontem (11) que o presidente Joe Biden j� havia renunciado ao privil�gio executivo em respeito a essa investiga��o, o que implicava que Meadows deveria prestar depoimento.
Al�m disso, o colegiado advertiu que Meadows poderia ser acusado de desacato pelo Congresso e ter seu caso encaminhado para o Departamento de Justi�a para que avaliar poss�veis den�ncias criminais contra ele, assim como aconteceu com o ex-assessor pol�tico de Trump Steve Bannon, que tamb�m se recusou a prestar depoimento.
O Departamento de Justi�a ainda deve decidir se vai apresentar den�ncias contra Bannon.
O caso de Meadows pode ser vinculado a uma disputa paralela sobre o privil�gio presidencial entre a comiss�o e Trump em um tribunal federal de Washington.
A comiss�o solicitou os registros de Trump vinculados aos fatos de 6 de janeiro documentados no Arquivo Nacional.
Trump, por outro lado, invoca o privil�gio presidencial para pedir que os registros continuem fechados, mas Biden, como atual mandat�rio, tamb�m renunciou a seu privil�gio sobre esses arquivos, expressando sua vontade de que sejam liberados.
A disputa abriu uma batalha sem precedentes entre um presidente em exerc�cio e um ex-mandat�rio em torno dos privil�gios vinculados ao cargo.
A comiss�o ganhou uma primeira batalha na Justi�a na �ltima segunda-feira (8), mas Trump recorreu da decis�o e o caso chegar� a um tribunal federal de apela��es em 30 de novembro.
Contudo, independentemente do que decidir essa inst�ncia, os analistas asseguram que s�o grandes as chances de que o caso seja levado � Suprema Corte dos EUA.
WASHINGTON