Com isso, n�mero total de �bitos por covid-19 chegaria a 2,2 milh�es na regi�o.
Em um comunicado, a OMS informou que "se espera" uma alta, ou extrema, press�o sobre as unidades de terapia intensiva (UTI) "em 49 dos 53 pa�ses que integram a regi�o, de agora at� 1� de mar�o de 2022" e que "as mortes acumuladas contabilizadas devem superar 2,2 milh�es at� a primavera" (hemisf�rio norte, outono no Brasil).
A covid-19 provocou 1,5 milh�o de mortes at� o momento na Europa.
Segundo dados oficiais, as mortes ligadas ao coronav�rus dobraram desde o final de setembro, passando de 2.100 por dia para cerca de 4.200, em m�dia, na Europa.
Com uma frase impactante, o ministro da Sa�de alem�o, Jens Spahn, alertou nesta ter�a-feira que no final do inverno todos estar�o "vacinados, curados ou mortos" devido � dissemina��o da variante delta no pa�s.
Para a OMS, o aumento de casos se explica pela combina��o de tr�s fatores: virul�ncia da variante delta, altamente contagiosa; vacina��o insuficiente; e flexibiliza��o das restri��es sanit�rias.
"A situa��o na Europa e na �sia Central � muito s�ria. Enfrentamos um inverno cheio de desafios", afirmou o diretor da OMS para a Europa, Hans Kluge, pedindo que, � vacina��o, sejam somadas medidas de preven��o, como o uso de m�scara, higiene e distanciamento f�sico.
Na Uni�o Europeia, 67,7% da popula��o est� totalmente vacinada, embora as diferen�as entre os pa�ses sejam impressionantes. Na Bulg�ria, apenas 24,2% da popula��o est� vacinada, contra 86,7% em Portugal.
Atualmente, a Comiss�o trabalha em uma "atualiza��o" das recomenda��es e prev� apresentar as suas propostas de mudan�as no certificado europeu nos pr�ximos dias.
Por outro lado, a Ag�ncia Europeia de Medicamentos (EMA) anunciou na ter�a-feira que decidir� em algumas semanas se autoriza a comercializa��o da p�lula anti-covid da Merck, Molnupiravir, vendida sob o nome Lagevrio.
"A EMA avaliar� os benef�cios e riscos do Lagevrio em um curto espa�o de tempo e poder� emitir parecer em poucas semanas se os dados apresentados forem s�lidos e completos o suficiente para demonstrar a efic�cia, seguran�a e qualidade do medicamento", afirmou.
- Protestos-
Enquanto isso, os governos decidiram apertar as medidas para neutralizar o aumento de infec��es na regi�o. Na �ustria, a popula��o est� novamente confinada desde segunda-feira. Na B�lgica e na Holanda, os governos impuseram novas restri��es � sa�de, gerando manifesta��es violentas.
Um ato de "pura viol�ncia" por "idiotas", disse o primeiro-ministro holand�s, Mark Rutte, referindo-se � agita��o que abala o pa�s desde sexta-feira.
Protestos violentos tamb�m foram registrados do outro lado do Atl�ntico, nas Antilhas francesas. Tanto os trabalhadores da sa�de como os bombeiros se op�em ao passe sanit�rio e � vacina��o obrigat�ria do pessoal m�dico.
Embora, de acordo com a OMS, "haja evid�ncias crescentes de que a prote��o induzida pela vacina��o contra infec��es leves e formas benignas est� diminuindo", a organiza��o recomenda um refor�o da vacina para os mais vulner�veis, incluindo os imunossuprimidos.
Na Fran�a, o Conselho de Defesa vai abordar a quest�o da terceira dose na quarta-feira, em um contexto de aumento das infec��es. Na segunda-feira, o primeiro-ministro, Jean Castex, testou positivo para covid-19.
Esta reuni�o vai permitir "abordar a quest�o da terceira dose da vacina, tendo em conta as recomenda��es que obtivemos de diferentes autoridades cient�ficas e de sa�de", afirmou o ministro da Sa�de, Olivier V�ran.
COPENHAGUE