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Estado de Minas ESTOCOLMO

Social-democrata Magdalena Andersson � eleita premi� da Su�cia


24/11/2021 09:49 - atualizado 24/11/2021 09:50

A social-democrata Magdalena Andersson foi eleita primeira-ministra da Su�cia pelo Parlamento, nesta quarta-feira (24), e ser� a primeira mulher a ocupar o posto de chefe de Governo do pa�s n�rdico, ap�s v�rios dias de negocia��es.

Andersson era, at� ent�o, ministra das Finan�as do governo do primeiro-ministro demission�rio Stefan L�fven, que renunciou este m�s ap�s sete anos no cargo.

A nova primeira-ministra recebeu 117 votos a favor, 57 optaram pela absten��o, e 174 deputados votaram contra seu nome.

Na Su�cia, um candidato ao cargo de chefe de Governo n�o precisa do apoio da maioria no Parlamento para aprova��o, apenas que a maioria (175) n�o vote contra seu nome.

Esta economista e ex-nadadora de 54 anos conseguiu na ter�a-feira � noite, no fim do prazo, um acordo com o Partido de Esquerda, o �ltimo apoio que faltava para dirigir o governo.

Magdalena Andersson foi eleita a menos de um ano das elei��es legislativas, previstas para setembro de 2022 e que devem ser muito acirradas. O desafio da nova premi� ser� conseguir manter os social-democratas no poder, no momento em que o partido registra seu menor �ndice hist�rico de aprova��o.

Seu grande advers�rio ser� Ulf Kristersson, l�der do partido conservador Moderados, que recentemente se aproximou do Democratas da Su�cia, partido de extrema direita que se op�e � migra��o. Nesta quarta, Kristersson zombou do "governo desesperado" que se formou no pa�s.

E os problemas n�o demoraram a chegar para Andersson. Nesta quarta-feira, o Partido de Centro anunciou que n�o vai apoiar o or�amento do governo, devido ao acordo anunciado com o Partido de Esquerda.

Magdalena Andersson sofreu, assim, sua primeira derrota. Com isso, corre o risco de governar sem o or�amento preparado por ela, e sim com o or�amento da oposi��o de direita, que tem o apoio da extrema direita.

"Acredito que, apesar de tudo, posso governar o pa�s", disse Andersson em entrevista coletiva.

- Bem-estar, clima e criminalidade -

Embora a Su�cia seja considerada h� muito tempo uma refer�ncia em igualdade de g�nero, nunca teve uma mulher no comando do governo, ao contr�rio do restante dos pa�ses n�rdicos (Dinamarca, Finl�ndia, Noruega e Isl�ndia).

Depois de assumir a lideran�a dos social-democratas, Andersson definiu tr�s prioridades pol�ticas.

A primeira � "recuperar o controle democr�tico das escolas, da sa�de e dos cuidados com os idosos" e afastar o setor de bem-estar social da privatiza��o. Tamb�m defendeu fazer da Su�cia um modelo para a transi��o clim�tica.

E, por fim, optou por acabar com a segrega��o, os tiroteios e as explos�es que afetaram o pa�s nos �ltimos anos, muitas vezes devido a rivalidades entre gangues, ou grupos de traficantes de drogas.

Essa viol�ncia atinge, sobretudo, os bairros mais carentes, com grandes popula��es de imigrantes, mas se espalhou para outras �reas.

Em 2020, 47 pessoas foram mortas em 366 tiroteios neste pa�s de 10,3 milh�es de habitantes, de acordo com estat�sticas oficiais. Tamb�m houve 107 explos�es e 102 tentativas de deflagra��es.

Crime e imigra��o s�o, portanto, apresentados como quest�es-chave nas futuras elei��es.

O analista pol�tico Anders Sannerstedt, da Universidade de Lund, prev� uma "corrida apertada".

"Hoje, quatro partidos de direita controlam 174 assentos (no Parlamento), enquanto quatro partidos de esquerda t�m 175. E as pesquisas recentes mostram mais ou menos o mesmo", disse.


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