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Estado de Minas SANTIAGO

Am�rica Latina e Caribe tiveram ao menos 4.091 v�timas de feminic�dio em 2020


24/11/2021 20:55

Pelo menos 4.091 mulheres foram v�timas de feminic�dio em 2020 na Am�rica Latina e no Caribe, uma queda de 10,6% em rela��o ao ano anterior, segundo relat�rio divulgado nesta quarta-feira (24) pela Comiss�o Econ�mica para a Am�rica Latina e o Caribe (Cepal).

O estudo, realizado pelo Observat�rio da Igualdade de G�nero, descreveu a situa��o como uma verdadeira "pandemia nas sombras".

"O feminic�dio ou femic�dio como forma extrema e letal de viol�ncia de g�nero continua afetando milhares de mulheres e meninas todos os anos" na regi�o, afirma o relat�rio da Cepal, um �rg�o t�cnico das Na��es Unidas.

A Cepal apontou que essa quantidade de feminic�dios ocorreu "apesar do aumento de sua visibilidade, a resposta estatal e a press�o massiva dos movimentos de mulheres que expressam seu rep�dio � viol�ncia de g�nero em toda a regi�o".

Os mais de 4.000 feminic�dios foram registrados em 26 pa�ses da regi�o (17 na Am�rica Latina e 9 no Caribe) em 2020, uma redu��o de 10,6% em rela��o a 2019, quando foram notificados 4.576 casos, segundo os dados do Observat�rio de Igualdade de G�nero para a Am�rica Latina e o Caribe, que a cada ano consolida e atualiza os n�meros de feminic�dios fornecidos pelos governos.

De acordo com a Cepal, "o indicador � uma aproxima��o, pois ainda n�o existe uma metodologia comum para gerar estat�sticas padronizadas sobre esse crime".

As taxas mais altas foram registradas em Honduras (4,7 a cada 100.000 mulheres), na Rep�blica Dominicana (2,4) e em El Salvador (2,1). Nestes tr�s pa�ses foi registrada uma diminui��o em rela��o a 2019, assim como na Bol�via, Brasil, Col�mbia, Guatemala, Paraguai, Porto Rico e Uruguai.

Honduras passou de 6,1 feminic�dios por 100.000 mulheres em 2019 para 4,7 em 2020, enquanto na Rep�blica Dominicana a taxa caiu de 2,7 para 2,4 e em El Salvador de 3,3 para 2,1.

Argentina, Chile, M�xico e Nicar�gua mantiveram as mesmas taxas, enquanto Equador, Costa Rica e Panam� registraram um aumento em rela��o ao ano anterior.

"N�o nos cansaremos de visibilizar a viol�ncia que atinge diariamente as mulheres e meninas de nossa regi�o e que afeta a sociedade como um todo, pois constitui um obst�culo para a igualdade, o desenvolvimento e a paz sustent�veis", afirmou Alicia B�rcena, secret�ria executiva da Cepal, na v�spera do Dia Internacional para a Elimina��o da Viol�ncia contra a Mulher, a ser celebrado nesta quinta-feira.


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