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Estado de Minas CARTUM

Milhares de pessoas protestam contra o 'poder militar' no Sud�o


25/11/2021 15:41 - atualizado 25/11/2021 15:44

Milhares de pessoas protestaram nesta quinta-feira (25) em v�rias regi�es do Sud�o para exigir uma verdadeira mudan�a pol�tica, depois que o primeiro-ministro voltou ao governo com um fr�gil acordo para compartilhar o poder com os militares.

No domingo, o general Abdel Fattah al Burhan, que liderou o golpe de Estado de 25 de outubro, pareceu atender as exig�ncias da comunidade internacional com o retorno ao poder do primeiro-ministro Abdallah Hamdok, afastado do cargo ap�s o golpe.

Os manifestantes, no entanto, rejeitam o acordo porque consideram que o pol�tico est� subordinado aos militares. Desde o golpe, a repress�o dos protestos deixou pelo menos 42 mortos e centenas de feridos, de acordo com um sindicato de m�dicos pr�-democracia.

Os manifestantes convocaram o "Dia dos M�rtires" para esta quinta-feira, com novos protestos contra os militares e Hamdok, acusado de "trai��o".

"O povo quer a queda do regime", gritaram os manifestantes no centro da capital Cartum. As for�as de seguran�a usaram g�s lacrimog�neo para dispersar a concentra��o. No entanto, n�o houve registros de feridas graves e, no fim do dia, os manifestantes se dispersaram com tranquilidade.

Na quarta-feira, o enviado das Na��es Unidas para o Sud�o, Volker Perthes, pediu para evitar "um derramemento de sangue e pris�es arbitr�rias". Al�m disso, disse que as manifesta��es constituem um "teste" para o governo, que tenta recuperar certa legitimidade internacional.

Correspondentes da AFP observaram protestos na �rea de Darfur (oeste), em Kordofan do Norte (centro) e em Wad Madani, ao sul de Cartum.

Nos sub�rbios do norte da capital, os manifestantes gritavam frases contra Burhan, acusado de v�nculos com os partid�rios do antigo regime, uma ditadura militar-islamita derrubada em 2019.

"Protesto contra o acordo entre Burhan e Hamdok porque bloqueia o caminho para um governo puramente civil, n�s n�o queremos militares na pol�tica", disse � AFP Souheir Hamadennil, um manifestante em Cartum.

Alguns alto-falantes soavam ao seu redor as m�sicas da "revolu��o" de 2019, que deixou mas de 250 mortos, cujos familiares ainda esperqam por justi�a.

Hamdok, que foi economista da ONU, promete reativar o processo de transi��o para a democracia. Mas ele enfrenta a rejei��o dos manifestantes e de seu gabinete pelo acordo com o general: 12 de seus 17 ministros pediram demiss�o.


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