Menos de dois meses depois de eliminar a maioria das restri��es pela covid-19, o governo de Portugal recuou e decidiu, nesta quinta-feira, 25, reimpor uma s�rie de medidas para conter o aumento de infec��es no pa�s - seguindo a tend�ncia do continente europeu.
A partir de 1� de dezembro, o uso de m�scara ser� novamente obrigat�rio em espa�os fechados. Tamb�m ser� exigida a apresenta��o de um certificado digital comprovando a vacina��o ou recupera��o da covid-19 para a entrada em restaurantes, cinemas e hot�is, e mesmo as pessoas vacinadas precisar�o de um teste negativo para visitar hospitais, lares de idosos, eventos esportivos, bares e discotecas.
Al�m disso, todos os passageiros que entrarem no pa�s por via a�rea ter�o que apresentar testes negativos de covid-19, mesmo aqueles que j� tenham sido imunizados. As san��es a companhias a�reas que deixam entrar pessoas a bordo sem o teste tamb�m ser�o endurecidas, com multa de 20 mil euros (R$ 124.750,00) por passageiro ou at� mesmo a suspens�o da licen�a de voo de um passageiro em territ�rio nacional.
Para cumprir a medida, o governo disse que ir� refor�ar os controles nos aeroportos e utilizar� empresas de seguran�a privada para verificar sistematicamente se todos os passageiros cumprem as regras. Atualmente, o procedimento � feito de forma aleat�ria.
Com uma taxa de vacina��o de 86%, Portugal come�ou a levantar as restri��es h� cerca de dois meses. Por�m, o recente aumento no n�mero de casos de covid-19, obrigou o governo a agir, segundo o primeiro-ministro Ant�nio Costa.
Apesar da reimposi��o das restri��es, contudo, Costa afirmou que o avan�o da pandemia no pa�s n�o segue o mesmo ritmo da escala de casos vista em outras partes da Europa.
Oficialmente, 3.150 novos casos foram registrados no pa�s nesta quinta-feira, com 691 pessoas hospitalizadas, 103 delas em unidades de cuidados intensivos, e quinze �bitos. O patamar � muito superior ao registrado no come�o de novembro, quando mais de 500 novos casos eram registrados por dia, o n�mero de hospitalizados era pouco superior a 360 pessoas - com 60 em cuidados intensivos - e cinco mortes. Desde o come�o da pandemia, 18.400 pessoas morreram pela doen�a em Portugal.
"Temos que estar permanentemente atentos e acompanhar a evolu��o da situa��o, e buscar antecip�-la quando for poss�vel para controlar a pandemia", disse Costa.
Ainda segundo o premi�, as medidas s�o necess�rias em fun��o de alguns fatores, como o aumento de casos em outros pa�ses da Uni�o Europeia, a aproxima��o do inverno - que traz mais infec��es respirat�rias - e porque as fam�lias estar�o em contato pr�ximo no Natal.
O governo recomendou ainda que os portugueses fa�am testes regularmente e que trabalhem de casa sempre que poss�vel, mas autoridades negam a necessidade de um lockdown nacional neste momento. (Com ag�ncias internacionais)
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