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Estado de Minas BRAS�LIA

Bolsonaro se op�e � realiza��o do carnaval em 2022


25/11/2021 18:05

O presidente Jair Bolsonaro rejeitou nesta quinta-feira (25) a ideia de comemorar o carnaval em fevereiro, mas esclareceu que a decis�o cabe a governadores e prefeitos. O evento foi cancelado em 2021 devido � pandemia do coronav�rus.

"Por mim n�o teria carnaval. S� que tem um detalhe. Quem decide n�o sou eu. Segundo o Supremo Tribunal Federal, quem decide s�o os governadores e prefeitos", disse o presidente em entrevista � R�dio Sociedade, do estado da Bahia.

Em cidades como Rio de Janeiro e S�o Paulo, as comemora��es est�o previstas para o per�odo de 25 de fevereiro a 1� de mar�o, embora as autoridades dessas cidades condicionem sua realiza��o � situa��o epidemiol�gica, que melhorou nos �ltimos meses devido ao avan�o da vacina��o.

Por�m, nesta semana dezenas de munic�pios do estado de S�o Paulo anunciaram que suspenderiam o carnaval por raz�es sanit�rias ou problemas or�ament�rios.

"Em fevereiro do ano passado, ainda estava engatinhando a quest�o da pandemia, pouco se sabia, praticamente n�o tinha �bitos no Brasil. Eu declarei emerg�ncia e os governadores e prefeitos ignoraram, fizeram o carnaval" de 2020, acrescentou Bolsonaro.

"As consequ�ncias vieram. Chegamos a 600.000 �bitos e alguns tentam imputar a mim essa responsabilidade", queixou-se o governante.

Apesar de sua oposi��o ao carnaval, Bolsonaro sempre criticou medidas para restringir a circula��o de pessoas durante a pandemia.

A primeira morte ligada � covid-19 no Brasil foi anunciada em 17 de mar�o de 2020, duas semanas ap�s o carnaval.

Um m�s depois, o Supremo Tribunal Federal decidiu que estados e munic�pios t�m autonomia para decidir implementa��o de restri��es sanit�rias, mas sempre afirmou que isso n�o significava que o governo federal n�o pudesse tomar suas pr�prias medidas para combater a pandemia.

No final de outubro, uma CPI no Senado recomendou que Bolsonaro fosse indiciado por 10 crimes, incluindo "crimes contra a humanidade" e por ter "deliberadamente exposto a popula��o � contamina��o em massa" com seu discurso contr�rio aos confinamentos e relut�ncia em comprar vacinas.


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