Pequim exige sa�da do Didi, o "Uber chin�", da Bolsa de Wall Street

O governo da China exigiu que o grupo Didi estabele�a um plano para interromper sua cota��o na Bolsa de Wall Street, informou a ag�ncia Bloomberg.

A entrada do grupo Didi, conhecido como "Uber chin�s", no mercado de a��es americano em junho foi ofuscada por uma investiga��o iniciada pelas autoridades do regime comunista por quest�es de ciberseguran�a.

Com base em fontes pr�ximas ao caso, a Bloomberg afirma que nesta sexta-feira a ag�ncia reguladora chinesa exigiu que os executivos da empresa retirem o grupo da Bolsa de Nova York devido ao temor de vazamento de dados considerados sens�veis.

A informa��o tamb�m cita uma privatiza��o ou transfer�ncia para a Bolsa de Hong Kong como op��es. A Administra��o do Ciberespa�o da China afirmou que a empresa deve trabalhar nos detalhes, que devem passar pela autoriza��o do governo, segundo as mesmas fontes.

Didi arrecadou 4,4 bilh�es de d�lares em sua entrada em Wall Street, o maior valor para uma empresa chinesa desde o Alibaba em 2014.

A empresa de servi�os eletr�nicos de transporte urbano com motorista foi muito impactada pelas medidas regulat�rias adotadas por Pequim sobre as grandes empresas de tecnologia locais, o que tamb�m afetou os grupos Alibaba, Tencent e Meituan.

Fundada em 2012 por Cheng Wei, ex-diretor do Alibaba, Didi conseguiu afastar o Uber da China em 2016 ap�s uma guerra de pre�os. Atualmente est� presente em 15 pa�ses, incluindo R�ssia e Austr�lia.

O aplicativo afirma ter 15 milh�es de motoristas e mais de 500 milh�es de clientes.

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