Logo ap�s a vota��o, o presidente Abdelmadjid Tebboune disse � imprensa que essas elei��es s�o a �ltima etapa para a constru��o de um estado moderno. "Vamos construir um Estado economicamente forte, baseado na democracia e na liberdade do cidad�o".
A contagem dos votos nas elei��es municipais e provinciais come�ou ap�s o encerramento da vota��o �s 20h00 locais (16h00 de Bras�lia), mas os resultados ainda levar� v�rios dias, indicou a Autoridade Nacional Eleitoral Independente (ANIE).
"A taxa de participa��o foi de 35,97% nas elei��es municipais, nas quais votaram 8.517.919 eleitores", anunciou o presidente da ANIE, Mohamed Charfi.
J� na vota��o provincial, participaram 8.145.226 eleitores, ou 34,39% dos habilitados, acrescentou Charfi.
Apesar da campanha oficial exortar os cidad�os a "deixarem a sua marca", a elei��o dos �rg�os municipais e provinciais gerou pouco interesse, com poucos cartazes nas ruas e com�cios em locais fechados e com candidatos pouco ativos.
Os observadores preveem uma baixa participa��o em conson�ncia com as outras elei��es realizadas desde os protestos pr�-democracia do movimento Hirak em 2019 que destituiu o presidente de longa data Buteflika, falecido em setembro aos 84 anos.
� a terceira vota��o organizada sob a presid�ncia de Abdelmadjid Tebboune, que se comprometeu a reformar todas as institui��es herdadas dos 20 anos de Buteflika no poder.
Eleito em dezembro de 2019 com 58% dos votos e uma participa��o de apenas 40%, Tebboune afirmou no �ltimo encontro do Partido da independ�ncia argelina, em 5 de junho, que a sua inten��o era seguir o caminho do "aut�ntico Hirak".
- Slogans para mudan�a -
Nesta ocasi�o mais de 34 mil candidatos aos conselhos de 1.541 munic�pios e 58 prefeituras, dos quais apenas 15% s�o mulheres, segundo a Autoridade Eleitoral Nacional Independente.
A campanha teve um perfil muito baixo. Para Redouane Boudjemaa, professor de jornalismo da Universidade de Argel, a vota��o � simplesmente "uma tentativa de limpar a fachada dos conselhos locais, mudando seus membros para beneficiar a classe dominante".
"A pol�tica neste momento se limita a slogans proclamando que o pa�s entrou em uma nova era, quando todos os indicadores apontam o contr�rio", acrescenta.
A elite no poder na Arg�lia desde sua independ�ncia da Fran�a em 1962 fala em "mudan�a", mas "imp�e sua agenda" sem envolver o resto das for�as pol�ticas, diz o analista Mohamed Hennad.
Na verdade, parte da oposi��o vai boicotar essas elei��es, como j� aconteceu em ocasi�es anteriores.
ARGEL