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Estado de Minas COVID-19

Nova variante �micron chega ao Reino Unido e deixa Europa em alerta

Governo confirma casos da nova cepa do novo coronav�rus e eleva restri��es, como volta da exig�ncia de m�scaras


28/11/2021 04:00 - atualizado 28/11/2021 07:45

Passageiros aguardam liberação de voos no aeroporto internacional de Joanesburgo
Passageiros aguardam libera��o de voos no aeroporto internacional de Joanesburgo, na �frica do Sul (foto: Phill Magakoe/AFP)
Ap�s o governo brit�nico confirmar dois casos da variante �micron do novo coronav�rus no Reino Unido, o primeiro-ministro do pa�s, Boris Johnson, afirmou ontem que h� evid�ncias de que a cepa se dissemina de forma mais r�pida e pode ser transmitida entre pessoas que completaram o ciclo vacinal. Em entrevista coletiva, o premi� anunciou uma s�rie de medidas restritivas para viajantes e ressaltou que as regras para quem chega de 10 pa�ses do sul da �frica v�o durar inicialmente por tr�s semanas. Al�m da exig�ncia de testes, haver� quarentena obrigat�ria at� a divulga��o do resultado do exame.

“Nesse ponto, teremos muito mais informa��es sobre a cont�nua efetividade de nossas vacinas”, afirmou Johnson, que revelou ainda que o uso de m�scaras voltar� a ser obrigat�rio em lojas e transporte p�blico na Inglaterra. “Vamos ampliar a campanha de refor�o e reduzir o tempo entre a segunda dose e a dose de refor�o”.

O assessor m�dico chefe do governo, Chris Whitty, relatou que o n�mero de casos de COVID-19 est� estagnado no pa�s. Segundo ele, at� o momento, a variante delta ainda responde pela maioria dos diagn�sticos positivos. Witty acrescentou que a quantidade de mortes vem desacelerando, em meio � campanha de vacina��o. “H� uma chance razo�vel de que pelo menos haja algum grau de escape da vacina com esta variante”, afirmou na coletiva.

Com ao menos tr�s casos confirmados e um suspeito na Europa at� o in�cio da noite de ontem, a preocupa��o com a nova variante �micron da COVID-19 aumenta no Velho Continente, enquanto se acentua o isolamento de v�rios pa�ses africanos, como a �frica do Sul, cujos l�deres lamentaram estarem sendo “castigados”.

Novos casos

Enquanto isso, a Alemanha, It�lia e ao menos outros sete pa�ses j� confirmaram casos dessa nova variante do coronav�rus. O ministro de Assuntos Sociais alem�o da regi�o de Hesse (oeste), Kai Klose, disse que testes feitos em um viajante que chegou da �frica do Sul revelaram “v�rias muta��es t�picas da �micron”.

Boris Johnson, primeiro-ministro britânico
O primeiro-ministro brit�nico, Boris Johnson, disse que restri��es ser�o adotadas por ao menos tr�s semanas (foto: Hollie Adams/Pool/AFP)
Na sexta-feira, o Centro Europeu de Preven��o e Controle de Doen�as (ECDC) afirmou que o risco de que a nova variante da COVID-19 se espalhe pela Europa � “de alto a muito alto”. A Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS) declarou que essa variante � “preocupante” assim como a atualmente dominante delta e as detectadas anteriormente, alfa, beta e gama.

Al�m disso, foi detectado um caso em Hong Kong, outro em Israel em uma pessoa que retornava do Malawi e outro em Botsuana. Na Holanda, 61 passageiros de dois voos que pousaram na sexta-feira em Amsterd� procedentes de Joanesburgo deram positivo para a COVID-19 e foram isolados em quarentena, informou a autoridade isl�mica holandesa, que agora tenta verificar se h� infec��es da nova variante.


Governo sul-africano critica penaliza��es

A nova muta��o foi notificada pela primeira vez pela �frica do Sul em 24 de novembro. Desde sexta-feira, cada vez mais pa�ses suspendem as viagens com a �frica do Sul, Zimb�bue, Nam�bia, Lesoto, Essuatini (ou Suazil�ndia), Mo�ambique e, em alguns casos, Malawi. O governo sul-africano se disse “castigado” por ter detectado a nova variante e lamentou que sua excel�ncia cient�fica por t�-la descoberto acabe penalizando o pa�s.

Por sua vez, o presidente americano Joe Biden destacou que a emerg�ncia dessa nova variante mostra que ela “n�o acabar� sem vacina��es a n�vel mundial” e pediu doa��es de mais vacinas para os pa�ses pobres.

O coronav�rus deixa mais de 5,18 milh�es de mortos em todo o mundo desde sua apari��o na China no fim de 2019, embora a OMS estime que os n�meros reais possam ser muito maiores.

Barreiras

Os Estados Unidos proibiram a entrada em seu territ�rio de viajantes procedentes do sul da �frica, exceto os que s�o americanos ou residentes permanentes no pa�s. Canad�, Brasil e v�rios pa�ses �rabes, como a Ar�bia Saudita, tamb�m adotaram restri��es.

Na �sia, o Jap�o vai endurecer suas limita��es de entrada, com 10 dias de isolamento para todos que chegarem dessa regi�o. A Tail�ndia anunciou uma proibi��o de entrada a partir de dezembro e a Coreia do Sul aplicar� restri��es de vistos e uma quarentena a partir de domingo para os passageiros procedentes de oito pa�ses, entre eles a �frica do Sul.

Na Europa, a Uni�o Europeia recomendou suspender as viagens procedentes da �frica do Sul e de outros seis pa�ses da regi�o. V�rios pa�ses europeus, como o Reino Unido, Fran�a, It�lia e Su��a proibiram os voos desses pa�ses africanos, medida que ser� aplicada a partir de domingo na R�ssia e de ter�a-feira na Espanha.

Europa enfrenta aumento de infec��es

A emerg�ncia da �micron coincide com um aumento de casos de COVID-19 na Europa, que obrigou as autoridades de diferentes pa�ses a refor�arem as medidas sanit�rias. Sendo assim, Holanda anunciou que seus bares, restaurantes e com�rcios considerados “n�o essenciais” dever�o fechar das 17h �s 5h.

Os temores relacionados � nova variante fizeram que as bolsas e os pre�os do petr�leo despencassem, um mercado que na sexta-feira viveu seu pior dia em 17 meses. A OMS disse que poderia levar v�rias semanas para determinar se a nova variante provoca mudan�as na transmissibilidade ou gravidade da COVID-19, assim como na efic�cia das vacinas.

Os laborat�rios informaram que est�o estudando urgentemente a efic�cia de sua vacina contra essa nova variante e que teriam dados “em duas semanas no mais tardar”.

Ontem, o cientista brit�nico que liderou as pesquisas sobre a vacina contra o coronav�rus, Andrew Pollard, afirmou que � poss�vel criar uma nova contra a variante �micron “muito r�pido”. O professor considerou que � “altamente improv�vel” que esta nova variante se propague com for�a entre a popula��o j� vacinada.

Cerca de 54% da popula��o mundial recebeu ao menos uma dose da vacina anticovid, mas nos pa�ses de baixa renda essa propor��o � de apenas 5,6%, segundo o portal Our World in Data.



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