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Estado de Minas PARIS

Empresa francesa � acusada de 'cumplicidade de tortura' por vender programa de espionagem ao Egito


28/11/2021 09:58

A empresa francesa Nexa Technologies, acusada de ter vendido ao governo eg�pcio equipamentos de cibervigil�ncia que teriam permitido localizar opositores, foi acusada em outubro por "cumplicidade em atos de tortura e desaparecimento for�ado", segundo informa��es de uma fonte pr�xima ao caso dadas � AFP.

A ju�za encarregada da investiga��o ordenou a acusa��o em 12 de outubro, cerca de quatro meses depois da acusa��o de quatro diretores e executivos da empresa, segundo essa fonte, confirmada por outra fonte judicial.

Contatado pela AFP, o advogado da Nexa Technologies, Fran�ois Zimeray, n�o quis fazer coment�rios.

Em 2017, uma investiga��o judicial foi aberta ap�s uma den�ncia das ONGs FIDH e LDH com o apoio do Instituto de Estudos de Direitos Humanos do Cairo (CIHRS).

A den�ncia se baseava em uma investiga��o da revista Telerama que revelou a venda, em mar�o de 2014, de "um sistema de escuta de 10 milh�es de euros para lutar - oficialmente - contra os Irm�os Mu�ulmanos", a oposi��o isl�mica no Egto.

Chamado "C�rebro", este programa permite rastrear em tempo real as comunica��es de um alvo a partir de um endere�o de e-mail ou um n�mero de telefone.

As ONGs acusaram este programa de ter servido � onda repressiva contra os opositores do presidente eg�pcio Abdel Fatah al Sissi que, segundo a CIHRS, provocou "mais de 40.000 presos pol�ticos detidos no Egito".

A investiga��o realizada pela unidade de crimes contra a humanidade do tribunal judicial de Paris quer determinar se � poss�vel comprovar a rela��o entre a vigil�ncia e a repress�o.


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