Kiev tamb�m pede aos Estados Unidos, e ao resto dos aliados da Otan, que rejeitem as exig�ncias feitas por Moscou para acalmar a tens�o atual na fronteira com a Ucr�nia, disse Kuleba � AFP no �mbito da reuni�o da Organiza��o para a Seguran�a e Coopera��o em Europa (OSCE) em Estocolmo, Su�cia.
"Rejeito a ideia de que devemos garantir algo � R�ssia. Insisto, � a R�ssia que deve garantir que n�o continuar� com seus ataques a outros pa�ses", disse ele.
Kuleba destacou que a integra��o na Otan est� presente na Constitui��o ucraniana, assim como a entrada na Uni�o Europeia (UE).
Al�m disso, "� totalmente impr�prio que a R�ssia queira influenciar as decis�es de outro pa�s soberano, como a Ucr�nia, e de uma organiza��o internacional como a Otan", declarou o ministro.
Kiev e Washington acusam Moscou de ter concentrado dezenas de milhares de soldados na fronteira com a Ucr�nia e de realizar os preparativos para uma invas�o.
Durante sua reuni�o na quinta-feira em Estocolmo (Su�cia), o chefe da diplomacia russa, Sergey Lavrov, exigiu de seu hom�logo americano, Antony Blinken, "garantias de seguran�a" nas fronteiras russas.
Moscou pede que a progress�o da Otan para o leste seja congelada, depois que muitos pa�ses europeus da regi�o aderiram � alian�a ap�s a dissolu��o da Uni�o Sovi�tica. Dmytro Kuleba pediu a seus aliados ocidentais que n�o conclu�ssem nenhum acordo a esse respeito com Moscou, pois Kiev jamais os reconheceria.
"Temos uma regra de ouro na pol�tica externa ucraniana: nenhuma decis�o sobre a Ucr�nia sem a Ucr�nia. Se algu�m, mesmo nossos aliados mais pr�ximos, tomasse uma decis�o sobre a Ucr�nia pelas nossas costas, n�o a reconhecer�amos", explicou o chanceler ucraniano.
O ministro ucraniano acredita que seu pa�s vai "um dia" aderir � Otan, assim como � Uni�o Europeia, ainda que o Kremlin considere isso uma linha vermelha.
"N�o estabelecemos um calend�rio. Tal como a Otan e a UE. Mas politicamente, historicamente, economicamente e militarmente pertencemos � Europa e � o sentido da hist�ria", detalhou.
A Finl�ndia, que tamb�m n�o faz parte da Otan, embora tenha uma "op��o" de entrada r�pida, rejeitou a interfer�ncia russa sobre a expans�o da alian�a para o leste.
ESTOCOLMO