O texto, que foi apoiado por 12 dos 15 membros do Conselho, pediu ao Secret�rio-Geral da ONU para integrar os riscos de seguran�a relacionados com o clima como um elemento central nas estrat�gias gerais de preven��o de conflitos da organiza��o.
A �ndia, sem poder de veto, tamb�m votou contra, por considerar que o aquecimento global � principalmente uma quest�o de desenvolvimento econ�mico. China se absteve.
A resolu��o contemplava tamb�m pedir ao chefe da ONU que informasse em um prazo de dois anos "sobre as implica��es para a seguran�a (...) dos efeitos adversos da mudan�a clim�tica" nos assuntos tratados pelo Conselho, assim como recomenda��es sobre como encarar esses riscos.
Para v�rios diplomatas que falaram sob condi��o de anonimato, a oposi��o da R�ssia a "uma resolu��o que n�o era revolucion�ria" continua sendo incompreens�vel, disse um deles.
A embaixadora da Irlanda na ONU, Geraldine Byrne Nason, disse nesta segunda-feira antes da vota��o que o projeto era "um primeiro passo modesto".
"Temos que entender melhor este v�nculo" entre o clima e a seguran�a "e temos que consider�-lo globalmente", disse. Seu hom�logo de N�ger, Abdou Abarry, denunciou a "miopia" de quem se op�e ao texto.
Moscou lidera o Conselho de Seguran�a, onde Estados Unidos mostraram at� agora pouca iniciativa e contrapeso � R�ssia sob o governo de Joe Biden, usando seu veto com frequ�ncia em muitos assuntos: Eti�pia, L�bia, Sud�o, Mali, B�snia...
O presidente de N�ger, Mohamed Bazoum, compareceu na quinta-feira � ONU para defender a resolu��o.
"J� � hora de o Conselho, no marco de seu mandato de preven��o, considerar os riscos de seguran�a relacionados � mudan�a clim�tica como mais um elemento da nossa arquitetura de paz e seguran�a", disse.
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