Eleito para o Conselho de Seguran�a (CS) das Na��es Unidas para um mandato de dois anos a partir de 1� de janeiro de 2022, o Brasil vai defender que o �rg�o tenha um "papel forte" na preven��o e resolu��o de conflitos, seguindo a Carta das Na��es Unidas, que trata de media��o e diplomacia pela paz, disse hoje o embaixador Paulino Franco de Carvalho Neto, Secret�rio de Assuntos Pol�ticos Multilaterais do Minist�rio das Rela��es Exteriores (MRE).
O secret�rio citou posi��es hist�ricas brasileiras nessa �rea, como a defesa do multilateralismo, com uma postura independente e construtiva."Queremos ser vistos como atores confi�veis e independentes, o que refor�a nosso pleito antigo de ser membro permanente do Conselho de Seguran�a da ONU", afirmou o secret�rio, em sua fala no evento online realizado pelo Centro Brasileiro de Rela��es Internacionais (Cebri), que teve como tema "Multilateralismo e futuro global".
O Brasil foi eleito para o Conselho de Seguran�a da ONU em junho deste ano, ao lado de Alb�nia, Gab�o, Gana e os Emirados �rabes Unidos. Os cinco pa�ses concorreram sem oposi��o a uma vaga no �rg�o de 15 membros. Eles substituir�o Est�nia, N�ger, S�o Vincente e Granadinas, Tun�sia e Vietn�. O Brasil volta a ter uma cadeira ap�s dez anos longe do conselho. O secret�rio lembrou que ser� o 11� mandato do Pa�s, um dos mais frequentes ocupantes das cadeiras rotativas.
Durante o evento, que contou com a presen�a do embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, Carvalho Neto disse que a agenda dos dois pa�ses coincidem. "O Brasil tem realizado di�logos com diferentes pa�ses e j� est� previsto para o primeiro trimestre do ano que vem um encontro com os colegas chineses para tratar de assuntos de interesse comum", disse o secret�rio, que foi o principal negociador do Brasil na Confer�ncia das Na��es Unidas sobre Mudan�as do Clima (COP-26), em Glasgow, na Esc�cia.
O embaixador Yang Wanming afirmou que China v� o Brasil como ator chave na coopera��o com a Am�rica Latina e uma das principais for�as no processo de multipolariza��o mundial. "No �mbito das Na��es Unidas, do G-20, do Brics e outras organiza��es e mecanismos multilaterais, a China est� disposta a fortalecer a comunica��o com o Brasil para melhor defender a justi�a, igualdade e a ordem internacional", emendou o embaixador da China no Brasil.
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