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Estado de Minas NAIR�BI

Anistia e Human Rights Watch alertam sobre novos abusos na Eti�pia


16/12/2021 14:52

As ONGs Anistia Internacional e Human Rights Watch (HRW) alertaram nesta quinta-feira (16) sobre novas viol�ncias �tnicas ligadas ao conflito na Eti�pia, onde combatentes da regi�o de Amara, aliados do ex�rcito federal, det�m e matam civis no Tigr�.

Essas organiza��es de defesa dos Direitos Humanos verificaram conjuntamente nos �ltimos dois meses a deten��o, tortura e situa��es de fome for�ada de civis - incluindo adolescentes e idosos - no oeste do Tigr�.

Especificamente, mil�cias e for�as de seguran�a atacaram civis que h� meses tentavam fugir dessa �rea disputada com fac�es e machados. Pessoas for�adas a subir em caminh�es haviam desaparecido.

"Sem uma rea��o internacional urgente (...) os cidad�os do Tigr�, especialmente os detidos, correm grande perigo", disse Joanne Mariner, diretora de resposta a crises da Anistia, em um comunicado.

Esta declara��o foi feita antes da sess�o especial do Conselho de Direitos Humanos da ONU para estudar a nomea��o de investigadores sobre poss�veis viola��es de direitos nesta guerra, marcada para na sexta-feira.

O conflito no norte da Eti�pia come�ou em novembro de 2020 depois que o primeiro-ministro, Abiy Ahmed, enviou o ex�rcito para expulsar rebeldes da Frente de Liberta��o do Povo Tigr� (TPLF), a quem ele acusa de atacar bases militares.

Em junho, os rebeldes recapturaram a maior parte do Tigr� e avan�aram para as regi�es vizinhas de Afar e Amhara. Em 25 de novembro, o primeiro-ministro anunciou que liderava uma contra-ofensiva e que v�rias cidades foram recuperadas.

O conflito deixou milhares de mortos, mais de dois milh�es de desabrigados e colocou centenas de milhares de et�opes em risco de fome, segundo a ONU.

As Na��es Unidas estavam preocupadas com os deslocamentos massivos da popula��o. Os Estados Unidos falam de atos de "limpeza �tnica".

Segundo essas duas ONGs, esses abusos "v�o contra as leis da guerra" e os respons�veis devem ser responsabilizados.

Em dezembro, a HRW acusou a TPLF de executar dezenas de civis em duas cidades de Amhara.


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