Essas organiza��es de defesa dos Direitos Humanos verificaram conjuntamente nos �ltimos dois meses a deten��o, tortura e situa��es de fome for�ada de civis - incluindo adolescentes e idosos - no oeste do Tigr�.
Especificamente, mil�cias e for�as de seguran�a atacaram civis que h� meses tentavam fugir dessa �rea disputada com fac�es e machados. Pessoas for�adas a subir em caminh�es haviam desaparecido.
"Sem uma rea��o internacional urgente (...) os cidad�os do Tigr�, especialmente os detidos, correm grande perigo", disse Joanne Mariner, diretora de resposta a crises da Anistia, em um comunicado.
Esta declara��o foi feita antes da sess�o especial do Conselho de Direitos Humanos da ONU para estudar a nomea��o de investigadores sobre poss�veis viola��es de direitos nesta guerra, marcada para na sexta-feira.
O conflito no norte da Eti�pia come�ou em novembro de 2020 depois que o primeiro-ministro, Abiy Ahmed, enviou o ex�rcito para expulsar rebeldes da Frente de Liberta��o do Povo Tigr� (TPLF), a quem ele acusa de atacar bases militares.
Em junho, os rebeldes recapturaram a maior parte do Tigr� e avan�aram para as regi�es vizinhas de Afar e Amhara. Em 25 de novembro, o primeiro-ministro anunciou que liderava uma contra-ofensiva e que v�rias cidades foram recuperadas.
O conflito deixou milhares de mortos, mais de dois milh�es de desabrigados e colocou centenas de milhares de et�opes em risco de fome, segundo a ONU.
As Na��es Unidas estavam preocupadas com os deslocamentos massivos da popula��o. Os Estados Unidos falam de atos de "limpeza �tnica".
Segundo essas duas ONGs, esses abusos "v�o contra as leis da guerra" e os respons�veis devem ser responsabilizados.
Em dezembro, a HRW acusou a TPLF de executar dezenas de civis em duas cidades de Amhara.
NAIR�BI