No entanto, n�o est� claro quando o Brasil, gravemente atingido pelo v�rus, come�ar� a vacin�-las, se � que vai come�ar a faz�-lo.
A quest�o agora est� nas m�os do Minist�rio da Sa�de, que deve primeiro decidir se acrescenta as vacinas anticovid infantis ao programa nacional de imuniza��o e adquire doses espec�ficas para crian�as.
"A vacina��o coletiva diminui a transmiss�o da Sars-Cov-2 nessa faixa et�ria, e consequentemente reduz a transmiss�o de crian�as e adolescentes para adultos e idosos", disse Meiruze Freitas, diretora da Anvisa, ao anunciar a decis�o.
O Brasil � o segundo pa�s do mundo com mais mortes por coronav�rus em n�meros absolutos (mais de 617.000), atr�s dos Estados Unidos.
As infec��es e as mortes despencaram com o avan�o da vacina��o. Atualmente, 66% dos 213 milh�es de habitantes est�o totalmente imunizados.
A campanha de imuniza��o em massa progrediu apesar das cr�ticas do presidente de extrema direita Jair Bolsonaro, que se recusa a ser vacinado e chegou a afirmar que os imunizantes poderiam transformar as pessoas em "jacar�s".
O presidente revelou nesta quinta-feira que pediu "extraoficialmente" o nome dos t�cnicos que aprovaram o uso da vacina para crian�as e que os pais "t�m a responsabilidade" de ler a nota em que a Anvisa menciona poss�veis efeitos adversos ap�s a inje��o.
"Voc�s t�m o direito de saber o nome das pessoas que aprovaram a vacina a partir de cinco anos para seus filhos. Voc� decide se compensa ou n�o", afirmou em sua live semanal nas redes sociais.
Com o mundo observando com preocupa��o o aumento de casos da nova variante do coronav�rus, a contagiosa �micron, Alemanha, Espanha, Gr�cia, Cro�cia e Hungria autorizaram recentemente a imuniza��o de crian�as mais novas. Canad�, Estados Unidos, Israel e Chile tamb�m liberaram as doses para menores.
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